sábado, 27 de outubro de 2012

CARREIRA ALVIM CHEGA AO YOU TUBE


A LIBERDADE DE IMPRENSA

"A liberdade de imprensa não é o direito que têm jornalistas e donos de veículos e comunicação de divulgar o que quiserem. Liberdade de imprensa é o direito que você, eu, todos temos de saber o que está acontecendo."  (Ricardo Noblat)
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NOTA: No Brasil, o que a mídia tem praticado é LIBERTINAGEM DE IMPRENSA. 

GRAMPOS NO GABINETE DO DESEMBARGADOR CARREIRA ALVIM

(continuação)
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Mas, apesar desse lance de razoabilidade, e mesmo estando em jogo a honra de três desembargadores, um procurador da República e um ministro do Superior Tribunal de Justiça, o ministro [Gilmar Mendes] disse que, naquele caso concreto, quer dizer, no meu habeas corpus, ele acompanhava o entendimento de Cezar Peluso. Ora, aquele era um caso emblemático, que envolvia o lado moral do próprio Judiciário, e momento mais adequado não havia para que a questão do prazo fosse profundamente debatida; mas não foi porque o objetivo mesmo era naquela oportunidade indeferir o meu habeas corpus.
Cinco ministros me deram razão, pois deferiram a ordem de habeas corpus, e cinco a denegaram, seguindo o voto do ministro Cezar Peluso, quando a ministra Ellen Gracie, a presidenta que, quando diretora da Escola de Magistratura da 4ª Região, me convidara para lá proferir palestras, minha conhecida e colega, votou duas vezes, desempatando contra mim. Pelas relações que eu tinha com a ministra, deveria ela no mínimo, em nome da ética, ter se dado por suspeita para participar desse julgamento, em vez de votar duas vezes contra mim. Aliás, ela fez exatamente o contrário do ministro Cezar Peluso no caso Joaquim Roriz, que, tendo que votar duas vezes em favor dos fichas sujas para desempatar, porque já tinha votado uma vez a seu favor, preferiu abster-se, fazendo prevalecer a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que prejudicava o impetrante. A única diferença é que a ministra Ellen Gracie votou duas vezes para me prejudicar, enquanto o ministro Cezar Peluso não quis votar a segunda vez para não beneficiar Joaquim Roriz. A meu ver, essa abstenção é uma fragorosa denegação de justiça, porque o regimento interno do Supremo Tribunal Federal manda que o presidente tenha voto de qualidade (votar duas vezes) quando há empate na votação, e isso não depende da vontade do presidente da Corte. Isso mostra como a Justiça tem realmente duas faces, dependendo de quem está sendo julgado e dos motivos que se “escondem” por detrás dos julgamentos. 
(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável em www.saraiva.com.br, www.estantevirtual.com.br, na Livraria La Selva (nos Aeroportos) e nas livrarias de todo o Brasil.

CONHEÇO-O NA DIMENSÃO QUE MAIS ENGRANDECE UM HOMEM, QUE É O SOFRIMENTO NA INJUSTIÇA.

Prezado Dr. Carreira Alvim. No aeroporto de Brasília, meses atrás, comprei o seu livro. A leitura foi contínua. Comentei em aula com os meus alunos de Processo Penal, e foi, e é, tema de aula. No primeiro instante da leitura já percebi a malícia e a maldade da operação. Embora possa imaginar, incalculável é a dor da honra ilibada atacada, porém, a sua dignidade é maior. E a dimensão da sua dignidade eu percebo pela reação dos alunos ao tomerem conhecimento dos fatos e do seu livro, que tenho usado até em processos judiciais.Penso que muitos outros advogados e professores de direito fazem o mesmo. Embora não tenha tido a honra de conhecê-lo pessoalmente, o conheço na dimensão que mais engrandece um homem, que é o sofrimento na injustiça. Assim, sem qualquer pretensão, fiquei imensamente feliz em encontrá-lo no face, ademais, participando do movimento "A OAB PARA OS ADVOGADOS", que a bondade de centenas de Colegas criou para tentar auxiliar na grande crise que envolve os operadores do direito, da qual o seu caso é emblemático. Agradecemos a sua participação, que para nós Gaúchos é uma honra, e confesso que quando terminei a leitura do seu livro, pensei que um dia ( talvez), o Senhor pudesse fazer uma palestra aos alunos da nossa Universidade (Unisinos), ou num grande encontro de Advogados efetivamente comprometidos com a Justiça. Quem saberá? Saudações. Ricardo Cunha Martins.

PARABÉNS PELA CORAGEM

"Profundo respeito e consideração ao Professor e escritor. Parabéns pela sua coragem, determinação essa que falta a inúmeros juristas." (Helena Nunes)

FURACÃO RETORNA À BAHÍA (DE TODOS OS SANTOS)

      No próximo dia 14 de novembro, às 19h, na Faculdade de Direito do Sul da Bahia, o Furacão estará chegando a Teixeira de Freitas, onde CARREIRA ALVIM falará sobre o avesso da Justiça brasileira, de como as instituições (Polícia Federal, Ministério Público Federal e Supremo Tribunal Federal), em vez de ser a sua segurança, se transformam nos seus algozes. 
      Na ocasião, será lançado o livro "OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO", que já está sendo vendido por antecipação naquela cidade, podendo ser encontrado também em www.estantevirtual.com.br, www.saraiva.com.br, na Livraria La Selva (nos Aeroportos) e em muitas outras livrarias.

BLOG DE CARREIRA ALVIM É ACESSADO NO EXTERIOR

O blog do FURACÃO foi acessado, esta semna, no Exterior, nos EUA (52 acessos), Alemanha (15 acessos), Rússia (10 acessos), Portugal (8 acessos), Reino Unido (1 acesso) etc. É a (in)justiça brasileira chegando ao estrangeiro.

DEPOIMENTO PRESTADO POR CARREIRA ALVIM, NO RIO DE JANEIRO, E QUE O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA NÃO LEU.


  PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO


(Notas Taquigráficas SAJ/CORTAQ)                                     Audiência, 16/4/2010
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(continuação)

(Lê)


"Esse diálogo [diz ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA, o ex-procurador-geral da República, na denúncia] evidencia que RICARDO REGUEIRA possuía interesse direto nos rumos dos bingos, pedindo favores a CARREIRA em beneficio das casas."           
Mentira! Isso é aleivosia, isso é um crime. O Procurador-Geral da República não pode usar do seu poder para lançar esse tipo de crime nas costas de um homem que hoje está morto, e que morreu por causa dele. Foi isso que matou RICARDO REGUEIRA.   

Isso é mentira. Isso não existiu. Ele meteu aqui por conta de conversa que não tinha absolutamente nada a ver. E tanto não tinha, que o que ele transcreveu aqui atrás, só porque eu falei de bingo com RICARDO REGUEIRA, que eu não conheço ninguém de bingo, eles acharam que a conversa era de bingo. Ele supôs que a conversa era de bingo. E realmente não conhecia. Imagine, Doutor ABEL, se eu, por acaso, tivesse dito aqui que eu conhecia um dono de bingo, que é meu amigo, onde que eu ia parar! Eu, dizendo que não tinha conhecimento, que não era pessoa de conhecimento de bingo, já me colocaram como quadrilheiro!

Vou fazer um outro desabafo aqui que; depois eu até falei com a minha mulher: "Tetê, ponha a mão para o céu." E o senhor, que conhece Polícia, sabe que eu não estou falando nenhuma mentira. Eu pensei com a Tetê: "Tetê, eles vieram aqui dentro da nossa casa, vasculharam e não acharam nada. Também não acharam nada na casa do JÚNIOR. Você põe a mão para o céu porque, se eles tivessem entrado aqui e plantado quinhentos mil reais, e quinhentos na casa do JÚNIOR, como nós íamos explicar isso? Eles entrariam no meu quarto, saiam de lá com uma malinha que eles já levariam preparada, voltavam: "Pode anotar, aí: quinhentos mil reais". Como é que eu ia provar que esse dinheiro não estava lá, que foi plantado? A minha mulher falou: "Para de falar isso. Vou tomar um remédio porque estou passando mal -- está me dando taquicardia". Mas eu falei para ela: "Mas quem faz essas perversidades não tem limites." Então, eu ponho a mão para o céu e ainda agradeço que eles ficaram só nos telefonemas, não fizeram essas plantações que de vez em quando... Eu sei, porque tenho um amigo, que defendi quando eu era advogado, que como eles queriam pegá-lo, plantaram uma droga dentro do seu carro. A mãe dele chorava. "Ele nunca mexeu com droga, mas a Polícia disse que achou no carro dele". E ninguém provou que não tinha achado. Como é que você vai provar que não foi você? A Polícia chega, põe e diz que achou lá...

Foi disso que o MEDINA reclamou. Os quarenta e tantos anos servindo à Magistratura tinham que valer para alguma coisa, pelo menos para uma presunção de veracidade, até que se demonstre o contrário, e não pôr palavra de policiais -- federais ou militares -- acima da palavra dele, que é um homem com essa experiência de vida.       

(Lê)
                              "Além de votar favoravelmente em processos sob o seu crivo... "·

Eu mostrei para Vossa Excelência aqui que, quando eu votei contra [o funcionamento de bingo], o REGUEIRA, acompanhou. Esse homem [o ex-procurador-Geral da República] não leu isso. Sabe o que eles fizeram? Ele pegou o relatório da Polícia Federal e colou. A informática até me disse: ele recortou e colou. Foi isso o que ele fez. (...)
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 (continua na próxima semana)

                                                                                                         
                                                             

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

CARREIRA ALVIM NA BAND-RIO AM 1360 KHZ

No próximo dia 26 deste mês, próxima sexta-feira, das 20h às 21h, CARREIRA ALVIM estará na BAND-AM 1360 khz, falando sobre a REFORMA DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL, com a participação do professor e penalista Doutor Rogério Greco. Quem estiver fora do Rio de Janeiro, poderá acompanhar pelo endereço www.sempreaovido.tv.br. Os ouvintes poderão formular perguntas pelo telefone (21) 2543-1360.
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CURIOSIDADE: Você sabia que o novo CÓDIGO PENAL, que está a caminho, pune com uma pena mais grave quem destrói um ninho de passarinho, do que quem abandona um ser humano incapaz?
Neste País da irresponsabilidade, os direitos dos bichos são mais protegidos do que os direitos do ser humano; no mínimo, deveriam ser iguais.

CARREIRA ALVIM PALESTRA NA BAHIA E LANÇA O FURACÃO


SOLIDARIEDADE EM ALTA: VAMOS AJUDAR O CAIO DE TERESINA

Link: http://www.ajudecaio.com/#!home/mainPage


"Olá, Meu nome é Caio, tenho 4 anos e sou de Teresina (PI). Há dois anos venho sendo tratado de uma Leucemia (LLA) bastante resistente aos quimioterápicos, que agora está bastante agressiva ao meu pequeno corpo. Estou há quatro meses em São Paulo e meus pais largaram TUDO, inclusive seus empregos, para me acompanhar nessa trajetória. Hoje minha única chance de cura é o transplante de medúla óssea (TMO). Mamãe conseguiu engravidar para tentar me salvar, nasceu meu irmãozinho Léo, que hoje têm 6 meses e para a minha alegria, ele é 100% compatível comigo. Mas o tratamento é bastante caro, pois além de remédios caríssimos, por sermos pequeninos, requer uma equipe médica altamente qualificada e experiente. Por isso estou aqui, pedindo a ajuda de todos para que eu possa sorrir e voltar a ser criança novamente, qualquer quantia é bem vinda, e agradeço do fundo do coração à todos que puderem contribuir de alguma forma. Agradeço a todas orações e gostaria de dizer o quanto isso está contribuíndo espiritualmente para mim! A luta continua, mas temos muita fé em Deus!"

domingo, 21 de outubro de 2012

FURACÃO RETORNA À BAHÍA (DE TODOS OS SANTOS)

No próximo dia 14 de novembro, às 19h, na Faculdade de Direito do Sul da Bahía, o furacão estará chegando a Teixeira de Freitas, onde CARREIRA ALVIM estará falando do "avesso" da Justiça brasileira, e fazendo o lançamento do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO, que já está sendo vendido por antecipação.
Na próxima semana, será divulgado o poster do evento.

A JUSTIÇA TARDIA É A PIOR DAS INJUSTIÇAS.



Desembargador Carreira Alvim: "Sou Adriana Rocha Botelho, a mãe de MARIA CLARA de 6 anos, que foi levada para Portugal pelo pai português após uma decisão no dia 19/12/2011 da juíza substituta da 11ª vara federal, Ana Carolina Dias Lima Fernandes. Posteriormente, essa decisão foi revogada pelo desembargador José Amilcar Machado, em 20/12/2011, que ordenou o retorno imediato da minha filha ao Brasil. Porém, já era tarde, em questão de algumas horas em que entreguei minha filha no Consulado Português, meu ex-marido já tinha conseguido tirá-la do País. Até o presente momento, MARIA CLARA não retornou ao Brasil, e não consegui obter qualquer notícia de minha filha. Espero que a justiça brasileira, que o Estado brasileiro atue com empenho para fazer cumprir a decisão do desembargador, e desejo firmemente que Portugal aja com a mesma reciprocidade para com o Estado brasileiro.
O retorno de MARIA CLARA ao Brasil, dando cumprimento à decisão judicial do desembargador do Tribunal Regional Federal da 1º Região, em Brasília, José Amílcar Mchado, que suspendeu, na noite desta terça-feira, 20 de dezembro de 2011, os efeitos da determinação da juíza substituta da 11ª Vara da Justiça Federal, que repatria a menina MARIA CLARA a Portgual. Com a determinação do TRF-1, o retorno de MARIA CLARA ao Brasil deve ser imediato."
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"Quando o silêncio se fizer mais pesado ao redor de teus passos, aguça os ouvidos e escuta A voz do amor ressoará de novo na acústida de tua alma e as grandes palavras que os séculos não apagaram voltarão mais nítidas ao círculo de tua esperança, para que tuas feridas se convertam em rosas e para que o teu cansaço se transubstancie em triunfo" (São Francisco de Assis).
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NOTA: A minha mensagem a essa MÃE é que, apenas os que já foram vítimas da Justiça brasileira conseguem entender o tamanho e a profundidade da sua dor; o que deveria fazer com que os nossos juízes usassem mais o bom senso e a sensibilidade, antes de proferir sentenças monstruosas, que estraçalham a alma das pessoas.

DESCRÉDITO DA POLÍCIA FEDERAL

Dr. José Eduardo. Obrigado por me aceitar aqui, aproveito o momento para parabenizá-lo pelo livro e deixo consignado que acredito na sua versão, como também no descrédito da Polícia Federal. Parabéns pelo livro e lamento a verdadeira cruzada vivenciada. Parabéns e obrigado. Vili Albuquerque. 

BLOG DE CARREIRA ALVIM É ACESSADO NO ESTRANGEIRO

         Até este momento, o  blog do FURACÃO foi acessado no Exterior, nos EUA (86 acessos), Rússia (34 acessos), Alemanha (27 acessos), Japão (5 acessos), Canadá (2 acessos), França (2 acessos) e Itália (1 acesso). É a (in)Justiça brasileira, chegando ao estrangeiro.

ENTREVISTA DE CARREIRA ALVIM AO "DIÁRIO DIGITAL" DE CAMPO GRANDE-MS (FINAL)

NO OLHO DO FURACÃO
Editora Neiba Ota
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(continuação)

PERGUNTA: Como foram estes nove dias preso?


RESPOSTA: Fiquei preso como Fernandinho Beira Mar, atrás das grades. Eu diria que foi engrandecedor, do ponto de vista espiritual. Estes nove dias me permitiram conviver com pessoas que, apesar de serem acusadas de marginais, têm alma muito mais grandiosa do que muitos juízes. Se a Justiça tivesse nascido atrás das grades, ela seria mais justa. Eu sou dos poucos juízes que experimentou a prisão sem ter feito absolutamente nada. [DEUS é testemunha disso].
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GRAMPOS NO GABINETE DO DESEMBARGADOR CARREIRA ALVIM


(continuação)
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A interceptação telefônica, que deveria obedecer às normas da Lei do Grampo, e que não permite que exceda de quinze dias, renovável por outros quinze, chegou a ser deferida, numa única decisão, pelo ministro Cezar Peluso por mais de quarenta e três dias, por conta do recesso forense, numa indisfarçável ofensa à permissão legal e na certeza de que não havia ninguém acima dele para corrigir a sua decisão.
Contando todos os prazos, inclusive as prorrogações, uma das quais autorizada pela presidenta Ellen Gracie, então presidenta do Supremo Tribunal Federal, as interceptações telefônicas dos meus telefones duraram mais de trezentos e trinta e cinco dias, quando, pela Lei do Grampo, só poderiam durar quinze, renováveis por mais quinze; e, durante todo esse tempo, a Polícia Federal conseguiu “utilizar” apenas dois telefonemas, que somados não chegam a um minuto de duração, como ficou comprovado pela perícia feita pelo professor Ricardo Molina, da UNICAMP, perito em fonética forense.
Quando do julgamento de um habeas corpus, impetrado em meu favor, no Supremo Tribunal Federal, para fazer respeitar a lei, na sua literalidade, que só permite grampeamento por quinze dias, prorrogáveis por mais quinze, e em que o relator do processo ministro Cezar Peluso justificava a sua atitude de ter mantido os grampos por tanto tempo, lembro-me que um dos ministros, grande constitucionalista [Gilmar Mendes], questionou este aspecto, dizendo que a Corte tinha que se deter no exame desse prazo, pois não poderia ficar decidindo aleatoriamente, entendendo num caso que era ilegal, e, noutros, que era legal.  
(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável em www.saraiva.com.br , www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br,  na Livraria La Selava (nos Aeroportos) e nas livrarias de todo o Brasil. 

DEPOIMENTO PRESTADO PELO DES. FED. CARREIRA ALVIM, NO RIO DE JANEIRO, E QUE O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA NÃO LEU.


PODER JUDIClÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO
(Notas Taquigráficas SAJ/CORTAQ)                                 Audiência, 16/4/2010

(continuação)
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Vamos adiante.

Ele [o então procurador-geral da República FERNANDO ANTÔNIO DE SOUZA] disse aqui que:

(Lê)  

"Carreira Alvim externa o medo de estar sendo investigado e diz que não atenderá mais aos pedidos de Regueira para beneficiar, casas de bingo."

Isso é mentira! Esse procurador-geral é um criminoso, falando isso, porque não houve essa conversa, nos autos não tem nada, Doutor ABEL. Não tem nada. Se tivesse, ele teria colocado [a conversa]. No inquérito não tem nada. REGUEIRA entrou na minha sala para conversar comigo sobre o áudio e depois voltou para pedir se eu podia dar uma liminar para o Arthur Falk viajar, porque Vossa Excelência tinha indeferido. Foi para isso que ele entrou. Esse homem está morto, é preciso que se respeite a alma dele. Para dizer que ele entrou que ia me fazer pedido. Como ele não ia me fazer pedido se ele nunca me fez pedido nenhum? O REGUEIRA não tinha esse caráter, que a Polícia Federal tem. O REGUEIRA era um homem de bem, era um homem que acreditava em Deus. REGUEIRA morreu, achando que ia encontrar com o Acrísio [filho dele] lá em cima. Ele morreu assim. Eu, como sei que ninguém vai encontrar com ninguém... Mas ele achava que ia encontrar, achava que ia encontrar comigo [quando eu fosse]. Mas vai me esperar muito tempo, porque primeiro tenho de lavar minha alma aqui embaixo. Mas ele achava isso.         
 ...Mas ele achava que ia encontra comigo.  Vai me esperar muito tempo, porque eu tenho que, primeiro, lavar a minha alma aqui embaixo. Ele achava isso: "Eu quero encontrar como você no Paraíso". Era um homem bom. Nunca fez maldade com ninguém. Não sei por que um ser humano tem a capacidade de fazer isso com outra pessoa [principalmente com o REGUEIRA].

Mas quando eu falei Doutor ABEL... Às vezes, eu me entusiasmo tanto, que eu esqueci as "Informações da Polícia Federal". Aliás, "encontros", vários encontros aqui de CARREIRA ALVIM."          

(Lê)

"Informação policial de 18 de janeiro de 2007-- encontro com Jaime, Júnior e Carreira e José Renato, no Fratelli”.

"A única pessoa que eu sabia que ia estar lá era o JÚNIOR, que me levou. E o outro, eu pensei que fosse o Castellar Guimarães. Esse resto aqui é "papagaio de pirata". Ele apareceu lá, achou que eu fosse almoçar com o Castellar e, por alguma ligação que tinha... E pode ser até que tivesse segundas, terceiras, quartas, quintas, intenções, mas acontece que não aconteceu nada. Não surgiu assunto nenhum, ninguém pediu nada, não aconteceu nada”.

(Lê)
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  (continua na próxima semana)                                                   63

NOTA - Primeiro: eu nunca fui um juiz medroso e nem covarde, porque se fosse, talvez não tivesse passado (e ainda estou passando) pelo que fizeram comigo, e com a cabeça erguida, embora tenha vergonha das instituições que temos. Segundo: muito menos o "medo de estar sendo investigado", porque a minha vida é limpa, e eu não tenho "rabo preso". Tanto que me acusaram de receber "propina", mas nada foi encontrado, até hoje, nem nas minhas contas nem nas contas da minha família. Terceiro: o  "externa o medo", dito por ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA, é fruto da sua fértil imaginação (coisa que aliás nunca falta à Polícia Federal e ao Ministério Público, e até  a Ministro do STF, especialmente CEZAR PELUSO (hoje aposentado e longe dos holofotes). 
Na verdade, eu fui acusado de ter proferido decisões para o "funcionamento de bingos" no Rio de Janeiro, mas os desembargadores federais que, realmente, deram essas decisões estão lá, no exercício da função. EU e o REGUEIRA não demos nenhuma, a não ser nas cabeças de FERNANDO ANTÔNIO DE SOUZA e do ex-ministro CEZAR PELUSO. 
Conto essa história no meu OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial)