Quando quiser dar um livro de presente, principalmente para os operadores do direito (juízes, desembargadores, ministros, procuradores, promotores de justiça e estudantes de direito), lembre-se de presentear com "OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO" (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA e em www.saraiva.com.br, www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br e em outras livrarias do País.
OPERAÇÃO HURRICANE, DEFLAGRADA PELA POLICIA FEDERAL, JUNTAMENTE COM O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PARA DESMORALIZAR UM JUIZ E IMPEDI-LO DE CHEGAR A PRESIDENCIA DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO.
sábado, 25 de maio de 2013
PERFIL DA JUSTIÇA BRASILEIRA
Na pesquisa feita no blog sobre o que o brasileiro acha da nossa Justiça, o resultado até agora é o seguinte:
ÓTIMA - 4%
BOA - 5%
RUIM - 36%
PÉSSIMA - 55%
Vote você também e dê a sua opinião.
ÓTIMA - 4%
BOA - 5%
RUIM - 36%
PÉSSIMA - 55%
Vote você também e dê a sua opinião.
FURACÃO CIRCULA PELO EXTERIOR
Na semana que passou, o blogo do Furacão foi acessado nos EUA, Colômbia, Ucrânia, Vietnã, Portugal, Suiça, Letônia, Alemanha e Egito.
É a (in)justiça brasileira ultrapassando as fronteiras nacionais.
VOCÊ SABIA?
Guimarães Rosa, autor de "Grande
Sertão: Veredas", médico recém-formado, trabalhou em lugarejos que não
constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira para atender a pacientes que
viviam em longínquas fazendas. As consultas eram pagas com bolo, pudim, galinha
e ovos. Sentia-se culpado quando os pacientes morriam. Acabou abandonando a
profissão. "Não tinha vocação. Quase desmaiava ao ver sangue".
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Colabração de Stella
BRAVA GENTE, A BRASILEIRA
Atribui-se ao professor San Tiago Dantas (1911 - 1964) uma frase (apócrifa), segundo a qual: "A Índia tem uma grande elite e um povo de bosta; o Brasil tem um grande povo e uma elite de bosta."
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FONTE: Elio Gaspari.
TUMA JR. CONTA COMO MINISTROS DO STF FORAM GRAMPEADOS
(continuação)
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(continua na próxima semana)
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“Távora participou de operações em
Brasília, recebendo diárias, tendo passado vários meses naquela cidade,
convocado para participar da equipe do delegado Protógenes [Queiroz, hoje
deputado federal pelo PC do B]”, diz a carta. “Durante o levantamento feito,
ficou evidente que a escuta realizada no STF foi feita com a utilização de
equipamentos de gravação digital sem fio, de origem francesa, produto de um
acordo feito entre o governo da França e o do Brasil.”
Aqui cabe uma explicação, contida no
livro. Esse equipamento de grampo funciona dentro de uma maleta com se fosse
uma estação de recepção e emissão de sinal de telefonia. Ela fica apontada à
direção de onde está o telefone que será grampeado e a tela do equipamento
mostra todos os números naquele raio de distância.
De acordo com Tognolli e Tuma Jr. no
livro, essa “mala francesa”, como é chamada, entra no lugar da operadora de
telefonia, funcionando como uma substituta. Dessa forma, o operador do grampo
tem acesso a todas as operações feitas com o telefone e pode controlá-las. Ele
pode, por exemplo, apagar o registro de uma ligação, ou fazer uma ligação a
partir da máquina.
Segundo o depoimento de Tuma Jr.,
esse equipamento foi usado pelos arapongas da Polícia Federal no caso das
escutas no Supremo. “Não só Gilmar Mendes foi grampeado como também todos os
outros ministros do STF”, diz o livro. O ex-delegado relata ainda que, após
fazer essa denúncia, Edson Oliveira foi alvo de perseguições na Polícia
Federal
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(CONTINUA NA PRÓXIMA SEMANA).
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(CONTINUA NA PRÓXIMA SEMANA).
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(continua na próxima semana)
ADVOGADOS QUEREM POLÍCIA FEDERAL CONTROLADA
(continuação)
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O advogado Délio
Lins e Silva publicou um grito de alerta sob o título “Fora de controle”,
dizendo que nem ministro da Justiça era capaz de impor limites à Polícia
Federal, chamando a atenção para uma entrevista do advogado Tarso Genro, então
ministro da Justiça ao Correio
Braziliense, em que o ministro reconhecia não ter o controle da Polícia
Federal e não estar disposto a estancar os abusos costumeiramente por ela
praticados contra a prerrogativa dos advogados, e que essa entrevista revelava
a fraqueza do ministro da Justiça em relação à Política Federal, que deveria
lhe ser subordinada também de fato. Diz ainda esse advogado que, na entrevista,
o ministro dizia não ter recebido nenhuma denúncia sobre vazamentos das operações
da Polícia Federal; dizendo-se o articulista penalizado com um ministro que não
via televisão, não lia jornal, e não escutava o noticiário em que a maior
atração era justamente o “segredo de justiça”.
Todas estas considerações mostram a
preocupação dos advogados com a atuação espalhafatosa da Polícia Federal, em
megaoperações feitas com autorização judicial, nem sempre fundadas em critérios
de razoabilidade e bom senso, e prestando-se mais para fazer a festa da mídia e
impor ao investigado uma condenação moral, por antecipação, do que qualquer
outra coisa.
Penso que em vez
de gritos isolados de advogados responsáveis como estes, quem deveria estar
gritando juntamente com eles, nessas manifestações de indignação era a Ordem
dos Advogados do Brasil, que sempre disse ser defensora da Constituição e das
leis.
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA e em www.saraiva.com.br, www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br e nas livrarias de todo o País.
domingo, 19 de maio de 2013
CHEGA DAVI (O AMADO)
O blog presta uma merecida homenagem aos inesquecíveis amigos, Argenildo Fernandes Santos e sua mulher Carol, pelo nascimento de Davi (o Amado).
São a cara da felicidade.
Esses dois seres iluminados foram colocados pelo destino no meu caminho e no da minha família, quando fui palestrar em Teixeira de Freiras, na Bahia, sobre o Furacão.
Ele é juiz de direito na comarca e ela médica.
FURACÃO CONTINUA CIRCULANDO NO EXTERIOR
Nesta semana, o blog do furacão foi acessado nos EUA, Nova Zelândia, Rússia, Índia, Tailândia, Portugal, Suíça, Turquia e Alemanha, dentre outros.
É a (in)justiça brasileira transpondo as nossas fronteiras.
DÊ UM LIVRO DE PRESENTE E AJUDE A DIVULGAR O FURACÃO.
O livro do furacão OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial) continua circulando.
Ajude a defender as instituições nacionais das suas partes podres: dê o livro de presente, quando quiser presentear alguém.
VOCE SABIA QUE...
Machado
de Assis ultrapassou tanto as barreiras sociais como as físicas?
Machado teve uma infância sofrida pela pobreza e ainda era míope, gago e sofria
de epilepsia.
Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado foi
acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações para sua
frágil visão.
Os médicos recomendaram três meses de descanso em Petrópolis.
Sem
poder ler nem redigir, ditou grande parte do romance para a esposa, Carolina.
(Colaboração de Stella)
O QUE A HISTÓRIA NÃO REGISTRA
Aprovada em última discussão no Senado a proposição que declarava extinta a escravidão, no mesmo dia é sancionada pela princesa Isabel.
Vestida de branco-pérola e rendas valencianas, ela assinou a lei com uma caneta cravejada de brilhantes.
Ela ganhou um buquê de camélias e, depois foi para o balcão apoiada pelo antigo ministro Cotegipe.
Ao perguntar-lhe o que achava do gesto, o velho político respondeu: "REDIMISTE, SIM, ALTEZA, UMA RAÇA; MAS PERDESTE VOSSO TRONO..."
Eram cerca de 15 horas.
TUMA JR. CONTA COMO MINISTROS DO STF FORAM GRAMPEADOS
(Por Pedro Canário)
(continuação)
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A carta
Tuma
Jr. Contou a Tognolli em seu livro que soube do grampo indiscriminado a
ministros do Supremo por meio de uma carta enviada a ele pelo amigo Edson
Oliveira, ex-diretor da Interpol no Brasil, no dia 2 de maio de 2011. Na carta,
Oliveira diz que ficou sabendo do caso em querer, numa conversa informal com o
então presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Rio de Janeiro, Telmo
Correia, no fim de 2008. Eles trabalharam juntos no aeroporto Santos Dumont, no
Rio de Janeiro.
O
ex-presidente do Sindicato da PF no Rio contou que um amigo delegado da PF o
procurou, logo depois de a imprensa divulgar a descoberta de escutas
telefônicas no STF, que tinham como alvo principal o ministro Gilmar Mendes.
Seu amigo estava desesperado, pois tinha a certeza de que a história chegaria a
ele a qualquer momento – e quando chegasse, não saberia o que fazer.
Edson
Oliveira, então, passa a narrar que, preocupado com o teor da revelação, foi
apurar o ocorrido. A partir de um cruzamento de dados, feito por ele e pelo
agente da PF alexandre Fraga, segundo a carta, chegou-se a um agente Távora,
reputado como autor dos grampos aos ministros do STF. Na época, ele trabalhava
na Delegacia Fazendária da PF no Rio. Era um policial com pouco tempo de casa,
segundo Oliveira, “mas muito experiente em análise financeira e documental”.
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(continua
na próxima semana)
ADVOGADOS QUEREM POLÍCIA FEDERAL CONTROLADA
(continuação)
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"Conclui o
ex-ministro do governo que a polícia sustenta muito a mídia, e a mídia aceita
esse papel de estímulo a violências, havendo uma relação espúria entre a
polícia e a mídia, registrando que é contra a transcrição de uma fita ilegal
porque isso é crime, mas os jornais vão fazendo, e isso vai sendo aceito,
porque ninguém gosta de ir contra o jornal.
Também o
advogado Mariz de Oliveira deu uma entrevista à Folha de São Paulo, reconhecendo que o trabalho da Polícia Federal
nunca se limitou tanto a escutas telefônicas, e que a prisão preventiva (ou
temporária) deveria ser excepcional em vez de ser aplicada de forma
descontrolada.
Esse advogado
chegou a enviar uma carta ao Superior Tribunal de Justiça, assinada por mais de
onze advogados, manifestando preocupação com a forma açodada e descriteriosa
com que o Judiciário autorizava prisões; em que a Polícia Federal pede a prisão
temporária, e depois a preventiva, sem ter qualquer indício de crime, ficando a
responsabilidade maior com o Judiciário que a autoriza.
Em entrevista à Folha, sob o título “Operações têm erros
graves de investigação”, o advogado Alberto Toron disse que o seu receio é que
algumas operações são baseadas em conversas gravadas, às vezes, tiradas do
contexto ou com uma interpretação forçada, e que a Polícia Federal joga para mostrar serviço, e injustiças
são cometidas por conta disso.
Por ironia do
destino, esse advogado acabou sendo uma das vítimas do grampeamento da Polícia
Federal.
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(continua na próxima semana)
Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA e em www.saraiva.com.br, www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br e nas livrarias de todo o País.
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