quinta-feira, 24 de setembro de 2015

MENSAGEM DE UM GRADUANDO EM DIREITO


Bom dia professor!
Assisti à sua brilhante palestra no Congresso Jurídico ocorrido no Ouro Minas Palace Hotel.
Quero apenas deixar minha admiração e respeito por Vossa Excelência e dizer que levarei para toda a vida uma lição que nos deu durante sua palestra, a respeito de se dispor a ouvir mais as pessoas, pois não é possível colocar sentimentos no papel.
Muito obrigado pelos seus ensinamentos.
Héber Magalhães de Oliveira (Rede de Ensino Doctum).

MENSAGEM DE UMA LEITORA DO FURACÃO




Caros editores,
Peço que transmitam ao Autor meus parabéns pela coragem de levar aos cidadãos brasileiros uma luz sobre a triste realidade da (in)justiça brasileira. Estou lendo o livro e já comprei dois para presentear. É um livro que todo cidadão brasileiro deve ler, para conhecer sobre os órgãos que deveriam trabalhar para o provo! À medida que leio, mais me indigno com os "métodos" dos operadores do Direito em nosso país.
Um abraço,
Neuza Rodrigues.

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Encontram-se à venda os volumes I a V dos meus Comentários ao Novo Código de Processo Civil, editado pela Juruá-Editora, estando os demais volumes de VI a XV no prelo.
A compra pode ser feita pelo site www.jurua.com.br. 

DE MÃOS DADA COM O DIREITO E A VISÃO CLASSISTA DA OAB-GO




De mãos dadas com o direito e a política classista da OAB-GO



(Continuação)



Mais maduro e compelido pela responsabilidade, voltei-me inteiramente para a profis- são. Passei a advogar em todas as áreas. Tornei-me uma espécie de clínico geral do direito, como todo iniciante de carreira, posição hoje insustentável no mundo jurídico.
Advoguei por alguns anos na área do direito eleitoral, época em que assinalei como marco a criação do Partido da Frente Liberal (PFL), cujo diretório em Goiás era presidido pelo então deputado estadual Vilmar Rocha. Não havia ainda o Estado do Tocantins.
     Igualmente marcante em minha vida foi meu ingresso na política classista da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Goiás. Na representação da advocacia brasileira, no Estado, exerci os cargos de conselheiro, diretor secretário, diretor da Caixa de Assistência, na secional de Goiás, e conselheiro federal, representando a delegação de Goiás no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
     Por indicação da OAB-GO exerci o cargo de conselheiro no Conselho de Política Criminal e Penitenciária. Por várias vezes integrei bancas examinadoras de concurso para juiz substituto do trabalho, do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região. A primeira banca foi presidida pelo então ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Marco Aurélio de Mello, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). As demais também coordenadas por ministros proeminentes do TST, juízes e procuradores do trabalho, com os quais, apesar do breve convívio, soube desfrutar de seus conhecimentos jurídicos e humanos. 
     Também atuei como juiz do Tribunal da Federação Goiana de Futebol, ao lado de João Pessoa de Souza, Eurico Barbosa, Osmar Cabral, Celso Roberto Cunha, Roberto Cury, Expedito Miranda, Paulo Póvoa e outros mais. O procurador do tribunal era o sempre bem-humorado Otoniel de Souza Diniz, que além de juiz de direito aposentado também foi juiz de futebol.

(Continua na próxima semana)
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Trecho do livro QUANDO O PODER É INJUSTO (Editora Kelps), de autoria de Eládio Augusto Amorim Mesquita.




EM BUSCA DE UM SONHO







(continuação)
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Em busca de um sonho

Quando resolvi fazer o concurso para juiz federal, fui desaconselhado por muitos amigos, que achavam um despropósito um procurador da República, com grandes chances de chegar a ministro do então Tribunal Federal de Recursos, pretendesse começar uma carreira de magistrado; mas, para mim, o importante era justamente isso, o “recomeçar” uma carreira, para quem sempre, como eu, tivera o desejo de fazer justiça, e não apenas contribuir para que ela fosse feita.
Mesmo como procurador da República, eu sentia os juízes tão distantes da realidade, que gritava forte na minha alma aquela vontade de ser um juiz, mais próximo daqueles que pedem justiça, com a porta do meu gabinete aberta a quem quisesse falar comigo, fosse quem fosse, na hora em que fosse, e sobre o que fosse. E consegui ser o juiz que sempre sonhei, embora isso tenha incomodado muita gente, especialmente os detentores da força e do poder, e que mais tarde viriam colocar-me no olho de um furacão.
A minha chegada ao Rio de Janeiro, como juiz da 19ª Vara Federal, foi meio tumultuada, porque tivemos que romper com todo um passado em Brasília, e não tínhamos muita intimidade com a cidade grande, tendo a minha mulher deixado para trás o cargo que lá ocupava, e as minhas filhas todos os seus amigos. Mas a minha vontade de realizar-me como juiz era mais forte do que tudo isso, e eu tinha certeza de que a mudança valeria a pena.
Naquela época, a minha relação com os meus colegas juízes, no Rio de Janeiro tornou mais fácil a adaptação, pois passamos a recebê-los na nossa casa, para jantares regados a muita poesia, música e afetividade mineiras. Nos encontros que promovíamos, recebíamos não só os juízes federais, como também advogados, membros do Ministério Público, e até empresários e outros profissionais, formando grupos tão agradáveis para conversar, que a saída só começava lá pela alta madrugada. 

(continua na próxima semana)
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Trecho do livro "OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO" (Geração Editorial), encontrável nas livrarias Saraiva e Travessa, e também em www.livrariasaraiva.com.br, www.travessa.com.br; www.bondefaro.com.br; www.estantevirtual.com.br e em outras livrarias do Brasil, também na versão e-Book.