acessem esse link: Entrevista do desembargador Carreira Alvim
http://www.programasosverdade.com.br/v1/index.php/fev2014-2/169-programa-sos-verdade-n-356-exibido-em-29-03-2014
OPERAÇÃO HURRICANE, DEFLAGRADA PELA POLICIA FEDERAL, JUNTAMENTE COM O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PARA DESMORALIZAR UM JUIZ E IMPEDI-LO DE CHEGAR A PRESIDENCIA DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO.
segunda-feira, 31 de março de 2014
quinta-feira, 6 de março de 2014
FURACÃO PELO MUNDO
Na semana que passou, o blog do furacão foi acessado nos EUA, Alemanha, Rússia, Portugal, França, Espanha, Indonésia e Itália.
VOCÊ SABIA QUE...
A primeira mulher a se formar bacharel em Direito, no Brasil, foi Maria Augusta Saraiva, na USP, em 1902?
A primeira mulher juíza, no Brasil, foi Thereza Crisólia Tang, nomeada juíza substituta da 12ª circunscrição judiciária de Criciúma (SC) em 1954?
A primeira mulher, no Brasil, a ocupar o cargo de ministra de um tribunal superior foi a carioca Cnéa Cimini Moreira de Oliveira, nomeada em 1990, para o Tribunal Superior do Trabalho?
A primeira mulher juíza, no Brasil, foi Thereza Crisólia Tang, nomeada juíza substituta da 12ª circunscrição judiciária de Criciúma (SC) em 1954?
A primeira mulher, no Brasil, a ocupar o cargo de ministra de um tribunal superior foi a carioca Cnéa Cimini Moreira de Oliveira, nomeada em 1990, para o Tribunal Superior do Trabalho?
VOTO VERSIFICADO DE UM JUIZ
Voto em forma de verso do juiz Affif Jorge Simões Neto, da 2ª Turma recursal Cível da Comarca de Santana do Livramento (RS), numa ação de indenização por danos morais:
"Este é mais um processo
Daqueles de dano moral
O autor se diz ofendido
Na Câmara e no jornal.
Tem até CD nos autos
Que ouvi bem devagar
E não encontrei a calúnia
Nas palavras do Wilmar.
Numa festa sem fronteiras
Teve início a brigantina
Tudo porque não dançou
O Rincão da Carolina.
Já tinha visto falar
Do Grupo da Pitangueira
Dançam chula com a lança
Ou até cobra cruzeira.
Houve ato de repúdio
E o réu falou sem rabisco
Criticando da tribuna
O jeitão do Rui Francisco
Que o autor não presta conta
Nunca disse o demandado
Errou feio o jornalista
Ao inventar o fraseado.
Julgar briga de patrão
É coisa que não me apraza
O que me preocupa, isso sim
São as bombas lá em Gaza.
Ausente a prova do fato
Reformo a sentença guerreada
Rogando aos nobres colegas
Que me acompanhem na estrada.
Sem culpa no proceder
Não condeno um inocente
Pois todo o mal que se faz
Um dia volta pra gente.
E fica aqui um pedido
Lançado nos estertores
Que a paz volte ao seu trilho
Na terra do velho Flores."
"Este é mais um processo
Daqueles de dano moral
O autor se diz ofendido
Na Câmara e no jornal.
Tem até CD nos autos
Que ouvi bem devagar
E não encontrei a calúnia
Nas palavras do Wilmar.
Numa festa sem fronteiras
Teve início a brigantina
Tudo porque não dançou
O Rincão da Carolina.
Já tinha visto falar
Do Grupo da Pitangueira
Dançam chula com a lança
Ou até cobra cruzeira.
Houve ato de repúdio
E o réu falou sem rabisco
Criticando da tribuna
O jeitão do Rui Francisco
Que o autor não presta conta
Nunca disse o demandado
Errou feio o jornalista
Ao inventar o fraseado.
Julgar briga de patrão
É coisa que não me apraza
O que me preocupa, isso sim
São as bombas lá em Gaza.
Ausente a prova do fato
Reformo a sentença guerreada
Rogando aos nobres colegas
Que me acompanhem na estrada.
Sem culpa no proceder
Não condeno um inocente
Pois todo o mal que se faz
Um dia volta pra gente.
E fica aqui um pedido
Lançado nos estertores
Que a paz volte ao seu trilho
Na terra do velho Flores."
APRESENTAÇÃO DO FURACÃO
(continuação)
__________________________________________________________
No
capítulo 9, relato os desdobramentos
do furacão, mostrando as inverdades que a denúncia descrevera como fatos
verdadeiros sem ser; a forma como as minhas decisões em que o motivo alegado
pelo Ministério Público Federal era a existência de contrabando, acabou virando
um caso de funcionamento ilegal de jogo de bingo e formação de quadrilha; o
furacão na Comissão Parlamentar de Inquérito aberta pela Câmara dos Deputados
para apurar os grampeamentos ilegais feitos pela Polícia Federal, que, apesar
de todos os absurdos apurados, não resultou em nenhuma medida concreta para
apurar as responsabilidade e punir os culpados; como os advogados pediram um
controle maior da Polícia Federal, sem que a Ordem dos Advogados do Brasil
tenha tomado qualquer medida nesse sentido; a devassa fiscal na minha vida,
para apurar irregularidades nas minhas declarações de rendimentos, por não
haver sido encontrado no meu patrimônio as “grandes quantias em dinheiro” que o
Ministério Público dizia ter eu recebido, induzido pela Polícia Federal, e
aceito pelo Supremo Tribunal Federal; os sofrimentos por que passaram minha
mulher, minhas filhas e toda a minha família e meus verdadeiros amigos; a morte
do desembargador Ricardo Regueira pelos sofrimentos que lhe foram impostos por
uma suspeita sem o menor fundamento; o caso Projac da Rede Globo de Televisão,
que julguei no Tribunal e que versava sobre bilhões de cruzeiros (moeda da
época), num contrato que teria firmado de forma irregular com a Caixa Econômica
Federal para a construção dos seus estúdios de Jacarepaguá; as decisões em
favor da Infoglobo, também da Rede Globo, exatamente nas mesmas circunstâncias
em que dei as decisões para as empresas de jogo, e que a rede Globo dizia terem
sido compradas; uma notícia de um jornalista ético, mostrando que a ética ainda
existe no jornalismo; lembro aos ministros do Supremo Tribunal Federal que os
irmãos Naves foram absolvidos pelo Tribunal do Júri e condenados pelo Tribunal
de Justiça de Minas Gerais, por um crime que não cometeram, porque a vítima que
teriam assassinado apareceu viva quando um dos condenados já havia morrido na
prisão, tudo porque não tinha cadáver e mesmo assim houve condenação, lembrando
também que no meu caso nada foi encontrado nas minhas contas que fizessem supor
ter havido recebimento de “grandes quantias” e nem “pequenas quantias” de
dinheiro; mostro como a ética na Justiça funciona diferentemente para os
ministros e para o desembargador, porque tanto o ministro Cezar Peluso, como
representante do Supremo Tribunal Federal, quanto o ministro Gilson Dipp, como
representante do Superior Tribunal de Justiça, compareceram por cinco dias a um
encontro que coordenei em
Buenos Aires cujo tema era exatamente “Os desafios da
corrupção”, buscando formas de combater o crime organizado; que apesar de terem
estado lá, o ministro do Supremo Tribunal Federal teve participação
determinante do recebimento da denúncia contra mim, e o ministro Gilson Dipp
participação determinante da minha condenação pelo Conselho Nacional de
Justiça; faço um alerta aos magistrados brasileiros; e uma profissão de fé
feita por um juiz.
(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável também na versão E-book, nas livrarias SARAIVA e TRAVESSA, e em www.livrariasaraiva.com.br, www.travessa.com.br, www.bondfaro.com.br e em outras livrarias do País.
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