(continuação)
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Se bem analisada a perícia realizada pelo Instituto Nacional de Criminalística da Diretoria Técnico-Científica do Departamento de Polícia Federal, um órgão da própria política, vê-se que na verdade ela não comprova nada contra ninguém, simplesmente porque não existe nenhuma conexão entre as palavras ou pequenas frases ditas pelos interlocutores, conexão esta desvirtuada pelos cortes feitos de forma proposital para descontextualizar o os diálogos.
Se essa prova servir para
provar alguma coisa contra alguém, aliada às demais provas referidas no
relatório da Polícia Federal, todas consistentes em simples suposições, sem
nenhum substrato concreto de veracidade, então sou obrigado a reconhecer que
sou um neófito em matéria probatória, apesar de ter passado grande parte da
minha vida analisando provas.
A Polícia Federal por seu
Instituto Nacional de Criminalística por certo não diria, como não disse, que houve cortes nas conversas, o que poria de vez
por terra o relatório feito pela própria Polícia Federal; e que emprestou
suporte à minha prisão temporária e, depois, à denúncia contra mim perante o
Supremo Tribunal Federal, tendo como principal suporte essa canhestra peça.
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