PODER
JURDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª
REGIÃO
(Notas Taquigráficas SAJ/CORTAQ) (Audiência,
16/4/2010)
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(continuação)
Quem
despachava comigo era o Bruno. A Luzinalva declarou isso e todos os meus
funcionários são testemunhas disso. A única pessoa que despachava comigo era o
Bruno, e de porta aberta. Eu nunca fechei a porta.
(Lê)
“Pede para tirar
uma cópia”
Aquela
conversa que eu li para Vossa Excelência: “Tira uma cópia da decisão”.
(Lê)
“Homem Não Identificado
pergunta se é a reclamação.”
Quer
dizer, como pode, por tudo que é sagrado, um Procurador-Geral da Republica
pegar um inquérito, onde está escrito “Bruno” e colocar “Homem Não Identificado”?
Sabe
por quê? Porque se ele colocasse “Bruno”, não parecia que era o Sérgio Luzio
que ele queria dizer. E para dizer o quê? Que teria Sérgio Luzio pedido
trezentos mil reais para dividir com o Desembargador, cento e cinquenta mil.
Sérgio Luzio desmentiu isso no depoimento dele. Não houve isso.
Aliás,
a liminar dele foi fácil porque já estava liberado... De trezentas,
quatrocentas, quinhentas máquinas, aprende dez. Liberar mais nove ou menos
nove, que diferença faz? O Juiz já tinha mandado entregar as máquinas para ele.
Eles
pegaram a decisão errada. Eles pegaram uma decisão que nem era de concessão,
era de, simplesmente, adaptação. Aí vem:
(Lê)
“Os áudios entre
Sérgio Luzio e o Advogado Fred...”
Agora,
vejam bem! Agora, eu, CARREIRA ALVIM, sujeito à conversa de Fred com Sérgio.
(Lê)
“...e alguns
maquineiros – não é bingo --, além da escuta ambiental...”
Cadê?
Não existe. Tudo que ele coloca aqui não existe. Isso é na imaginação dele. Não
está aqui, não está no inquérito.
(Lê)
(continua na próxima semana)
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pág. 88
NOTA: Depois que o então chefe do Ministério
Público, que é o procurador-geral da República, na época ANTÔNIO FERNANDO DE
SOUZA, fez o que fez no processo do furacão, falseando conversas minhas com o meu assessor (Bruno), para fazer
supor ao então ministro CEZAR PELUSO, que eu estava envolvido com o crime organizado,
conversando com um advogado do bingo (Sergio Luzio), é hora de aqueles que
querem o Ministério Público “controlando” a Polícia repensarem as suas ideias.
A
função do Ministério Público é DENUNCIAR, enquanto a da Polícia é INVESTIGAR.
Só que, no meu caso, o Ministério Público se uniu com a Polícia Federal para me
investigar e me denunciar; e para isso contou com a colaboração de um ex-ministro
do STF, hoje aposentado, que era na época o seu vice-presidente (Cezar Peluso).
Quando o Ministério Público, de denunciante
vira “controlador da Polícia” é um a menos que as vítimas da Polícia têm para
reclamar contra as arbitrariedades desta última; porque o Ministério Público não
tomará conhecimento das arbitrariedades feitas contra quem está sob o seu
comando.
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