(continuação)
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Quem
concedeu no Tribunal Regional Federal autorização para o funcionamento de jogos
de bingos não fui eu, mas vários outros desembargadores, dentre os quais Valmir
Peçanha. Frederico Gueiros, Sergio Schwaitzer, André Fontes, Guilherme Calmon,
Poul Erik, Raldênio Bonifácio, Fernando Marques, Benedito Gonçalves, Liliane
Roriz, Julieta Lunz, Alberto Nogueira, Reis Friede e Vera Lúcia Lima.
Isso
consoante um apanhado que fiz no site do Tribunal, pela internet, porque eu
tinha certeza que estava sendo acusado de haver dado decisões que realmente eu
nunca havia dado, embora acusado pelo procurador-Geral da República de
participar de uma quadrilha que se formara para explorar jogos de azar no Rio
de Janeiro e no Espírito Santo.
Maiores
detalhes desse tema, o leitor encontrará no capítulo 2 deste livro, no trecho
“Decisões sobre o funcionamento de bingos no Tribunal”, onde os casos são
pormenorizados.
Eu
só concedi três decisões sobre jogos, mas mesmo assim foi sobre a liberação de
máquinas caça-níqueis, e em alguns casos, como no pedido da Abraplay, nem foi
para conceder porque o juiz federal da quarta vara criminal de Niterói já tinha
liberado as máquinas para funcionamento, tendo eu mandado apenas liberar nove
das dez que ele mandara reter para serem periciadas por suspeita de conterem
peças contrabandeadas, ficando retida uma de cada tipo, conforme decisão que já
tinha sido tomada pelo próprio Tribunal.
(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA, em www.saraiva.com.br., www.estantevirtual.com.br, em www.bondfaro.com.br e nas grandes livrarias do País.
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