(continuação)
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"O
fato é que muitas dessas apreensões de máquinas caça-níqueis, feitas pela
Polícia Federal, eram seguidas de sua destruição, em vez de serem submetidas a
uma verificação para ver se tinham realmente peças contrabandeadas; e não foram
poucas as vezes que a mídia mostrou essas máquinas sendo destruídas por
amassamento, para deleite dos agentes federais.
Mesmo
depois que o Supremo Tribunal Federal entendeu que o jogo de bingos não tinha
suporte na lei, em razão da revogação da lei federal que levava o nome de Pelé,
na época ministro de Estado dos Esportes, em muitos estados brasileiros os
bingos continuaram funcionando, alguns com autorização da Justiça federal e
Tribunais Federais e outras por alvará concedido diretamente pelo Município,
como acontecia, por exemplo, com o bingo que funcionava em Petrópolis, na
região serrana, que funcionava com um alvará expedido pela prefeitura.
Houve
um tempo em que nem a Polícia Federal e nem o Ministério Público Federal se
metiam com as casas de bingo, que funcionavam normalmente, e apenas vez por
outra o assunto aparecia na imprensa; mas de repente, começaram a pipocar aqui
e ali fechamentos de casas de bingo ou de apreensões de máquinas eletrônicas,
em decorrência de ações ajuizadas pelo Ministério Público Federal."
(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial www.geracaoeditorial.com.br), encontrável nas livrarias SARAIVA, em www.saraiva.com.br, www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br e nas livrarias de todo o País.
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