O CANAL BRASIL
(canal 66) exibiu, em 17.2.13, um programa sobre a vida do cantor SIMONAL, onde são
relatados fatos absurdos e inusitados, sobre a “armação” feita contra ele pelo
sistema ditatorial da época (DOPS), acabando por destroná-lo do estrondoso
sucesso que fazia, processá-lo e condená-lo à prisão.
Todos os
intelectuais, ouvidos na reportagem, disseram não acreditar em nada do que o
acusaram, tendo ele sido vítima do sistema; mas também ninguém fez nada para
ajudá-lo a provar que fora vítima de uma perseguição.
Isso me fez lembrar
a armação feita contra mim, na OPERAÇÃO HURRICANE, pela Polícia Federal (Ézio
Vicente da Silva), mancomunada com o Ministério Público Federal
(ex-procurador-geral da República Antônio Fernando de Souza) e acolhida pelo
STF, com voto condutor do então ministro vice-presidente (Cezar Peluso), hoje
aposentado, em que fizeram absurdas e falsas suposições de haver eu feito algo
que jamais fiz: "receber propina em troca de decisão judicial".
Depois da
condenação de SIMONAL, diz a reportagem, houve um silêncio tumular sobre
o episódio, com o propósito deliberado de sepultá-lo em vida, tendo, inclusive,
sido vetado pela Rede Globo, que, nessa época, apoiava o sistema ditatorial.
Relata a reportagem
que o cantor foi censurado pela própria classe artística, em que se integrava,
mal informada da verdade, e pelos meios de comunicação, manipulando os fatos, e
que essa mágoa tomou conta dele, levando-o à bebida e, consequentemente, à
morte.
O cantor, na época,
foi inclusive ao Programa da Hebe Camargo, onde, de viva voz, denunciou as
atrocidades cometidas contra ele, pedindo providências das autoridades
competentes; mas, infelizmente, nada aconteceu, pois o sistema não queria ser
desmentido pelas irresponsabilidades que cometera.
Em todas as
opiniões emitidas sobre o episódio, pelos que foram ouvidos pela reportagem,
existe um ponto em comum: "Simonal fora vítima de uma inveja multifacetada".
Eu, CARREIRA
ALVIM, continuo, literalmente, “no olho do furacão”, vítima de um
processo penal contra mim, que anda a passos de tartaruga; mas, diferentemente
de Simonal, estou “fazendo desse limão, uma limonada”, aproveitando a
aposentadoria compulsória --, que me foi, injustamente, imposta pelo
Conselho Nacional de Justiça --, para escrever sobre Direito Processual Civil,
e deixar para a classe jurídica do meu País aquilo que, realmente, torna um
homem imortal, porque as sentenças e os votos de juízes, e os pareceres de
conselheiros, depois de despidos do poder, "não servem nem para
papel higiênico".
Como se vê, não é
apenas na ditadura, que o sistema reagia de forma irresponsável contra pessoas
inocentes, mesmo que notoriamente conhecidas, porque, na democracia do Partido
dos Trabalhadores, acontece tudo igualmente igual, sob
o comando e com o referendo do STF, que deveria zelar pela segurança e garantia
de um juiz brasileiro.
Foi essa Corte que, pelo ministro CEZAR PELUSO, hoje aposentado, autorizou os grampos no meu gabinete de Vice-Presidente no Tribunal Regional Federal da 2ª Região e nos meus telefones, permitindo à Polícia Federa fazer contra mim todas as "armações" que quis, pelo que eu fui uma vítima da própria JUSTIÇA, e não, simplesmente, das demais instituições que deveriam ser a minha segurança (Polícia Federal e Ministério Público Federal).
Foi essa Corte que, pelo ministro CEZAR PELUSO, hoje aposentado, autorizou os grampos no meu gabinete de Vice-Presidente no Tribunal Regional Federal da 2ª Região e nos meus telefones, permitindo à Polícia Federa fazer contra mim todas as "armações" que quis, pelo que eu fui uma vítima da própria JUSTIÇA, e não, simplesmente, das demais instituições que deveriam ser a minha segurança (Polícia Federal e Ministério Público Federal).
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NOTA: Quem assiste a
esse programa fica indignado com a podridão das instituições nacionais, e a
irresponsabilidade dos seus agentes, que se revelam igualmente podres. Antes,
foi um cantor, depois um juiz e, no futuro, serão todos os que não leem pela
cartilha do sistema.
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