domingo, 24 de fevereiro de 2013

PODER PARA PRENDER, SEM FORÇA PARA CONTROLAR.



(continuação)
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"Na época, a Associação dos Juízes Federais era presidida pelo juiz federal Fernando Mattos, do Rio de Janeiro, que, sendo um juiz, deveria conhecer como ninguém o princípio da presunção de inocência, pois reza a Constituição que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
O então presidente Fernando Mattos acabou fazendo uma comparação das mais infelizes entre a minha prisão e a do juiz substituto referido na precitada carta, dizendo que a Associação teve o comportamento que teve porque eu havia sido preso por determinação do ministro Cezar Peluso do Supremo Tribunal Federal, enquanto o juiz fora preso por policiais civis do CORE; como se ser preso por decisão de um ministro do Supremo Tribunal Federal fosse um atestado prévio para ser considerado culpado; e como se o ministro fosse infalível e estivesse acima da verdade e do bem e do mal."
(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA (www.saraiva.com.br) e em www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br, na livraria Cine-ITAIPAVA (Shopping Estação Itaipava) e em outras livrarias do País.  

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