(continuação)
_________________________________________________________
"Na
época, a Associação dos Juízes Federais era presidida pelo juiz federal
Fernando Mattos, do Rio de Janeiro, que, sendo um juiz, deveria conhecer como
ninguém o princípio da presunção de inocência, pois reza a Constituição que “ninguém será
considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
O então presidente Fernando
Mattos acabou fazendo uma comparação das mais infelizes entre a minha prisão e
a do juiz substituto referido na precitada carta, dizendo que a Associação teve
o comportamento que teve porque eu havia sido preso por determinação do
ministro Cezar Peluso do Supremo Tribunal Federal, enquanto o juiz fora preso
por policiais civis do CORE; como se ser preso por decisão de um ministro do
Supremo Tribunal Federal fosse um atestado prévio para ser considerado culpado;
e como se o ministro fosse infalível e estivesse acima da verdade e do bem e do
mal."
(continua na próxima semana)
__________________________________________________________
Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA (www.saraiva.com.br) e em www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br, na livraria Cine-ITAIPAVA (Shopping Estação Itaipava) e em outras livrarias do País.
Nenhum comentário:
Postar um comentário