(continuação)
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"Dali fui encaminhado a uma
sala ao lado para ser “fichado”, para que fossem feitos alguns registros sobre
a minha pessoa, tendo eu respondido, nessa oportunidade, a todas as perguntas que
me foram feitas pelo meu inquisidor. O desembargador Ricardo Regueira foi
“ouvido”, quase concomitantemente, pois, assim que saí, ele entrou.
Quando retornamos dos
depoimentos, já passava das23h, e o desembargador Ricardo Regueira estava
indignado por haver sido indiciado por formação de quadrilha.
Como todos sabiam em que
preceitos penais em que estavam enquadrados, estranhei que eu não soubesse, e
foi aí que lhes perguntei como souberam desse enquadramento, pois até então, não
tínhamos tido acesso à denúncia.
O desembargador Regueira me disse, então, que
estava mencionado lá, na tal ficha de identificação, que eu também preenchi sem
me dar conta que crimes me eram atribuídos. Posteriormente, fiquei sabendo que
eu tinha sido enquadrado na formação de quadrilha, e na corrupção passiva, que
é exigir vantagem no exercício da judicatura."
(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável em www.saraiva.com.br , www.bondfaro.com.br, www.estantevirtual.com.br, na Livraria La Selva (nos Aeroportos), e em outras livrarias em todo o Brasil.
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