segunda-feira, 3 de setembro de 2012

DEPOIMENTO DOS INDICIADOS


 
(continuação)
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"A única coisa que eu supunha, e nisso estava certo era que eu tinha sido preso por um “delito de opinião” ou “delito de jurisprudência”, por conta das decisões que havia proferido como vice-presidente do Tribunal, mas com as quais não concordavam alguns policiais federais e membros do Ministério Público Federal.

Eu queria muito falar, mas como “em boca fechada não entra mosquito”, preferi naquelas circunstâncias seguir a recomendação do advogado, e exercitar o meu direito de ficar calado.

Quando chegou a minha vez de ser interrogado, fui conduzido a um andar superior da carceragem, onde mais de um delegado federal se ocupava do ofício de ouvir os custodiados, adentrando uma sala preparada para essa finalidade, acompanhado do meu advogado.

Logo que entrei, vi que lá estava sentada uma senhora, à direita da cadeira onde sentaria o delegado, que supus devesse ser um membro do Ministério Público Federal, e realmente era uma subprocuradora-geral da República.
 
(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO" (Geração Editorial), encontrável em www.saraiva.com.br, em www.estantevirtual.com.br , em www.bondfaro.com.br e na Livraria LaSelva (nos Aeroportos) e em outras livrarias em todo o Brasil.

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