(continuação)
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"A única coisa que eu
supunha, e nisso estava certo era que eu tinha sido preso por um “delito de
opinião” ou “delito de jurisprudência”, por conta das decisões que havia proferido
como vice-presidente do Tribunal, mas com as quais não concordavam alguns policiais
federais e membros do Ministério Público Federal.
Eu queria muito falar, mas
como “em boca fechada não entra mosquito”,
preferi naquelas circunstâncias seguir a recomendação do advogado, e exercitar
o meu direito de ficar calado.
Quando chegou a minha vez de
ser interrogado, fui conduzido a um andar superior da carceragem, onde mais de
um delegado federal se ocupava do ofício de ouvir os custodiados, adentrando
uma sala preparada para essa finalidade, acompanhado do meu advogado.
Logo que entrei, vi que lá
estava sentada uma senhora, à direita da cadeira onde sentaria o delegado, que
supus devesse ser um membro do Ministério Público Federal, e realmente era uma
subprocuradora-geral da República.
(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO
FURACÃO" (Geração Editorial), encontrável em www.saraiva.com.br, em www.estantevirtual.com.br , em www.bondfaro.com.br e na Livraria LaSelva
(nos Aeroportos) e em outras livrarias em todo o Brasil.
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