"A minha indignação não era a de um cidadão comum, mas a de um magistrado que assistia a atos de dissimulação ou conspiração por parte de outros magistrados, pessoas que tinham o dever constitucional de fazer justiça, e dos quais seria exigido um mínimo de comportamento ético numa disputa. E pensava: “Meu Deus; são esses homens que fazem justiça nesta Casa; e, se fazem isso comigo, que sou seus colegas, o que não farão com quem eles não conhecem?”
Esse questionamento ficou apenas na memória, porque nem mesmo eu consegui encontrar resposta para ele.
Deixei a vice-presidência em 10 de abril de 2007, mas nem tive tempo de retornar à Turma, porque no dia 13 desse mesmo mes, numa sexta-feira, quando me preparava para ir para o Tribunal, fui abatido pelo maldito furacão." (Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: Um juiz no olho do furacão (Geração Editorial), à venda pela internet)
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