domingo, 10 de agosto de 2014

EXERCITANDO UMA VOCAÇÃO







(continuação)
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Fazer uma audiência com o juiz Carlos Velloso era mais do que um privilégio, era uma dádiva que eu recebia como um dos mais privilegiados advogados do foro.

O primeiro concurso que fiz, em Minas, foi para advogado de ofício na Justiça Militar, seguido dos concursos para a magistratura do estado de Minas Gerais, procurador da República, juiz do trabalho, e, finalmente, juiz federal.

Cedo, adquiri o hábito de estudar por prazer, e, quando havia algum concurso, lá estava eu devidamente habilitado a fazê-lo; era só me inscrever, fazer as provas, e colher os resultados, sempre prazerosos.

Um dos convites que mais me honrou na juventude foi-me feito pelo professor Carlos Velloso, da Faculdade Mineira de Direito, para ser o seu assistente na cadeira de Direito Constitucional, que infelizmente não pude aceitar porque, tendo sido nomeado procurador da República, tinha recebido uma convocação do então procurador-geral da República, José Carlos Moreira Alves, para trabalhar em Brasília; chamado que, aceito, determinou a minha transferência para a capital federal. 

(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA e TRAVESSA, e também em www.livrariasaraiva.com.br, www.travessa.com.br, www.estantevirtual.com.br,  www.bondefaro.com.br e em outras livrarias do País.

Um comentário:

  1. Quando tiver de presentear um advogado, procurador, membro do Ministério Público ou juiz, dê de presente o Furacão.

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