(continuação)
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Essa conversa sobre a falta
de dinheiro para custear a ida a Buenos Aires da “parte aérea” e “parte
terrestre” de alguns convidados foi mantida com diversos deles, para lhes dizer
que os recursos só eram suficientes para o pagamento ou da passagem (parte
aérea) ou da estada naquela cidade (parte terrestre). Se os interceptores da
Polícia Federal tivessem se detido, realmente, ao que lhes cumpria fazer, por
certo teriam gravado, também, essas conversas por inteiro, dentro de um
contexto que permitiria entender o sentido verdadeiro da fala.
Se o Supremo Tribunal
Federal determinar uma perícia fora
dos muros da Polícia Federal, terei a oportunidade de demonstrar a falsidade material e ideológica contida no
relatório da Polícia Federal; mas, se vier a própria Polícia Federal a fazer de
novo a perícia nas gravações, então o que se terá é o que se teve até agora,
intentando ela própria dar suporte à maldita versão contida no seu próprio
relatório.
Será como que “pôr a raposa
para tomar conta do galinheiro”.
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NOTA: Neste capítulo, conto como a Polícia Federal, sob a condução do delegado federal ÉLZIO VICENTE DA SILVA, fez uma manipulação com as frases retiradas nas interceptações das minhas conversas telefônicas, autorizadas pelo ex-ministro do STF CEZAR PELUSO, hoje na inatividade.
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