Disse o presidente do STF Joaquim
Barbosa, na mídia de hoje (1º/10/13), essa pérola:
“Só não aplica a lei aquele juiz que é medroso, é comprometido
ou é politicamente engajado em alguma
coisa”.
Uai, ministro! Foi assim que
apliquei a lei, sem medo, sem comprometimento e sem engajamento, mas, mesmo assim fui
preso pelo STF (leia-se ex-ministro CEZAR PELUSO), com base numa “montagem”
criminosamente feita contra mim pela Polícia Federal (leia-se ÉLZIO VICENTE DA
SILVA), mancomunada com o Ministério Público Federal (leia-se
ex-procurador-geral da República ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA).
Eu
só mandei liberar algumas
máquinas de caça-níqueis, suspeitas de terem peças contrabandeadas (nada
relativo a ilegalidade de bingo), porque foram apreendidas pela Polícia
Federal, a
pedido do Ministério Público, em casas que estavam funcionando com
liminares
concedidas pela justiça (por outros desembargadores do TRF-2, que não
eu), e,
portanto, sob o amparo da lei. Nunca dei decisão para “funcionamento de
bingo”,
e, no entanto, o STF (na sua composição plena) entendeu que dei, quando
recebeu
contra mim uma denúncia “estapafúrdia” (sem pé nem cabeça). Nunca foi
encontrado nenhum dinheiro que eu tivesse recebido para dar as decisões
que
dei, e, no entanto, estou sendo processado por isso.
Nesse episódio, o STF aceitou que
eu tivesse tido uma conversa que não
tive; que recebi um dinheiro que não
recebi; e que dei decisões para o funcionamento do bingo no Rio de Janeiro,
que jamais proferi, porque os que
deram tais decisões foram outros desembargadores do TRF-2, que continuam lá,
como se nada tivesse acontecido.
Se o STF funciona assim,
patologicamente, com base em mentiras
e suposições, a quem devo recorrer
para mostrar que ele está errado? Só tentando um canal direto com Deus para
puni-los; se bem que o juiz também pensa ser um Deus, embora na maioria das
vezes seja um diabo.
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NOTA: Tenham, sim, medo de dar decisões polêmicas, senhores juízes,
porque, do contrário, poderão ser acusados (como fui) pela Polícia Federal, com
a cumplicidade do Ministério Público e do STF de integrar uma quadrilha de
qualquer coisa.
Um forte abraço, Dr. Alvim. Pedro Barros (TRF)
ResponderExcluirO pior de tudo, ilustre e culto Desembargador, é que ainda existem aqueles que querem ver esse tal de "Barbosão" Presidente da República, como já se não bastasse tanta arrogância e petulância em uma só pessoa. As coisas vão mal no Brasil, muito mal. Aliás, isso havia sido previsto pelo então Presidente Figueiredo. É difícil dizer isso, mas já estou há algum tempo sentindo saudade do regime militar. Pelo menos havia mais respeito! Um forte abraço. Wanderley Teixeira de Medeiros
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