(continuação)
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Como se vê, a conversa que a
Polícia Federal gravou, como ela própria comprova, não tem nem pé nem cabeça, porque as palavras que dariam sentido às
frases foram simplesmente “cortadas”, pela razão de que o que foi cortado não
interessada, pois as minhas conversas com o meu genro eram sobre viagens e
compras de passagens dos participantes do encontro de Buenos Aires.
O laudo pericial revela que
nada menos do que em dez oportunidades as gravações apresentam total ausência
de ruídos de fundo, o que é um sério indício de que alguma coisa está errada, sendo
que em algumas delas o som aparece repentinamente.
Apesar de o laudo falar a
todo momento que as falas são de um supostos interlocutores, eu e meu genro,
não são supostos não, pois somos nós mesmos, pelo que o fato de termos conversado é verdadeiro, só não sendo verdadeira a versão do fato.
A grande preocupação do laudo pericial foi mais
a de identificar as vozes como sendo minha e do meu genro, o que nós nunca
negamos, do que propriamente o conteúdo e o sentido da conversa que supôs que
tivéssemos tido ao telefone.
(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA e também em www.saraiva.com.br, www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br e nas livrarias de todo o País.
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