(Por Pedro Canário)
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(continuação)
A primeira informação de grampo ao ministro Gilmar
Mendes foi vazada em agosto de 2007. Policiais federais disseram que haviam
interceptado uma ligação que comprovava que o então presidente do STF havia
recebido “mimos” da construtora Gautama, investigada pela operação navalha, da
PF. As informações, à época, eram que a Agência Brasileira de Inteligência, a
Abin, era quem estava comandando as escutas e as operações de grampo. O episódio
custou o cargo do então diretor da Abin, Paulo Lacerda.
Mas o que Tuma Jr. contou a Tognolli é que eram
delegados e agentes da Polícia Federal que estavam no comando das operações.
Ele cita, por exemplo, Protógenes Queiroz, então delegado e responsável por
grandes operações, e o agente Idalberto Matias de Araújo, o Dadá. “Protógenes,
Dadá e seus gansos e agentes fizeram uso dessa maleta para grampear todos os
ministros do STF e o Lacerda pagou o pato”, resume o livro.
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(continua na próxima semana)
NOTA: Tudo o que a Polícia Federal fez comigo e com o desembargador Ricardo Regueira, nos grampeamentos de telefones, fez com ministros do STF, mas só que, quanto a estes não teve a coragem (ou a covardia) de fazer "montagens" para comprometê-los.
Pela Constituição "todos são iguais perante a lei", mas, na prática, "uns são mais iguais que os outros".
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