domingo, 19 de maio de 2013

DEPOIMENTO PRESTADO PELO DESEMBARBGADOR CARREIRA ALVIM, NO RIO DE JANEIRO, QUE O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA NÃO LEU.


PODER JUDICIÁRIO
 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO  
(Notas taquigráficas SAJ/CORTAQ)                     (Audiência, 16/4/2010)
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(continuação)

3 - Palavras de bandido.

4 - Manipulação da prova.

A perícia do Molina demonstra isto: uma prova imprestável que deveria sei feita por uma instituição, ainda que fosse no exterior, porque não é possível que alguém faça uma montagem dessa e não se possa provar quem montou, numa época que o homem está indo à lua.  

Em parte, a falta de seriedade da instituição. A Polícia Federal não pensa muito que ela é uma polícia judiciária; uma instituição permanente, que os homens que estão lá não são a Polícia Federal, porque na Polícia Federal ninguém é; nós também não somos, nós estamos.  

E, por último, certeza de que não seriam punidos porque estavam agindo acobertados pelo Ministério Público, porque eles não fizeram isso sozinhos, não; foi o Ministério Público que foi lá, foi o Ministério Público que pediu, foi o Ministério Público que deu o apoio e aí montaram isso aqui.

E eu não, quero que o meu pior inimigo esteja nessa situação e ainda ser julgado por um Ministro [CEZAR PELUSO] que autorizou fazer isso. Eu, se correr, o bicho pega; se ficar, pega do mesmo jeito. Estou naquela situação em que tenho de decidir se quero ser pego correndo ou se quero ser pego parado, porque o Ministro acha que eu sou um bandido, o Ministério Público acha que sou um bandido e a Polícia Federal montou tudo para, me fazer um bandido, embora prova nenhuma exista nesse sentido.  

E para finalizar antes de responder, eu sei que a justiça tem a venda nos olhos e isso tem um significado emblemático muito grande. Eu peço até alguma coisa na qual eu não creio muito, mas nesse momento não peço nem com o cérebro, peço com o meu coração ao Espírito Santo  -- não é o ESPÍRITO SANTO daqui, não, não é esse poder terreno pérfido e maldito que nós   exercemos não, é ao poder Divino  -- que ilumine as pessoas que vão apreciar esse caso, que retire as vendas da justiça para fazer com que ela acerte com a sua espada as pessoas que têm de ser atingidas, porque só assim eu vou atender que o sacrifício pelo qual eu passei teria valido a pena. 

Então, se é que Deus existe para alguma finalidade, e se é que há forças espirituais, peço a todas que estejam rios fortalecendo neste momento que tire aquela venda da justiça, ilumine, faça com que ela enxergue através daquela venda para pegar a espada dela e dar a essas pessoas, inclusive ao Procurador-geral da República [na época, ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA], que, montou isso contra mim, o castigo que elas merecem.

Muito obrigado pela atenção.   
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(continua na próxima semana)                                                       pág. 93
                                                                                                                                         

NOTA: O depoimento termina aqui. Em continuação, serão divulgadas as perguntas e respostas que me foram feitas na ocasião.
                                                                                                                                             

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