domingo, 14 de abril de 2013

EX-MINISTRO CEZAR PELUSO NA TEORIA E NA PRÁTICA



(continuação)
Jornal Valor: Ao contestar a declaração de Eliana de que há ladrões de toga, o CNJ está dizendo que esse problema não existe?

Ministro Peluso: Não. Pelo contrário. Somos frontalmente contrários a qualquer atitude de magistrados que desprestigie a função. Exigimos apuração e punição rigorosa, guardadas as garantias constitucionais e legais.
(continua na próxima semana) 
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OBSERVAÇÃO
Na TEORIA, o ex-ministro afirma que exigia apuração e punição rigorosa, "guardadas as garantias constitucionais e legais."; mas, na PRÁTICA, enquanto relatava a denúncia resultante do Inquérito 2.424, a ministra Carmem Lúcia perguntou a ele se ele tinha determinado as interceptações telefônicas como manda a Lei 9.296/96, que só autoriza o grampo por quinze (15) dias mais quinze (15), ele disse que sim, mas MANIPULOU -- como disse o seu colega, hoje presidente do STF, Joaquim Barbosa -- porque, na verdade, ele autorizou as interceptações por tempo indeterminadado
Aliás, como era o "recesso de Final de Ano", ele autorizou a prorrogação sem prazo, e, simplesmente, saiu de férias, deixando-me e aos demais grampeados por tempo superior à permissão legal. E todos os ministro daquela Corte, diante dessa afirmação, o acompanhou no recebimento da denúncia, sem querer saber de que lado estava a verdade: e ela não estava com o relator CEZAR PELUSO. 
A ex-ministra ELLEN GRACIE já havia determinado prorrogações das interceptações antes que CEZAR PELUSO o fizesse DE NOVO. 
Tudo isso, na vã esperança de que fizessem algum grampo que pudesse me comprometer, mas, como não conseguiram isso, porque nunca fui o bandido que eles pensavam que eu fosse (os bandidos eram outros), o delegado da Polícia Federal ÉLZIO VICENTE DA SILVA,a tual superintendente em Tocantins, resolveu contruir ele próprio a frase que queria que eu tivesse dito, mas que eu nunca disse: "...arte em dinheiro tá?". E tanto o ex-procurador-geral da República, ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA, quanto o ex-ministro, CEZAR PELUSO, e todo o STF, infelizmente, acreditaram nele. Por isso continuo NO OLHO DO FURACÃO, embora ele já tenha "vestido o seu pijama"; e muitos outros ministros vestirão também os seus pijamas, antes que eu consiga me livrar de tão ardilosa e infamante trama, armada contra mim pela justiça a que eu servia com zelo e dignidade.  
Esse é um dos problemas crônicos da Justiça brasileira: "voto com o relator".

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