domingo, 17 de março de 2013

O EX-MINISTRO CEZAR PELUSO NA TEORIA E NA PRÁTICA.



Jornal Valor: Como o senhor vê desvios cometidos por magistrados?
Ministro Peluso: Eu não suporto, como qualquer magistrado responsável, infrações disciplinares de juízes. Eu acho que o juiz tem que ser um modelo. É claro que o juiz é ser humano como qualquer outro. Portanto, estão sujeitos às mesmas falhas, aos mesmos desvios. Mas do ponto de vista ético, a exigência é de o juiz ser o mais perfeito possível. Se ele cometeu desvio, tem que ser punido. Agora, apurar procedimentos irregulares de juízes e punir é uma coisa. Usar o procedimento de apuração e a punição dos juízes para criar uma comoção me parece absolutamente injustificado e contrário à dignidade das pessoas. Se réu a gente tem que tratar bem, por que os juízes têm que sofrer um processo de exposição pública maior que os outros? O interesse da sociedade é que os juízes sejam punidos, ponto final. Se a punição foi aplicada de um modo reservado, apurada sem estardalhaço, o que interessa para a sociedade? A sociedade sabe do resultado, sabe que não há impunidade, e que o sistema pune, acabou.
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NOTA: Na prática, o ex-ministro CEZAR PELUSO, sem um exame mais cuidadoso da "armação" feita contra mim pela Polícia Federal (ÉLZIO VICENTE DA SILVA), e encampada pelo ex-procurador-geral da República (ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA), mandou me prender na minha residência, às 5h da manhã, sem mandado de prisão (que o delegado que me prendeu não portava), mandando me recolher á carceragem da Polícia Federal de Brasília, juntamente com os demais intitulados por ele "quadrilheiros".
E tudo com a cobertura circense da Rede Glogo de Televisão.
Algum internauta já viu prisão espetaculosa, comandada por ministros do STF, que não seja de magistrado?

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