domingo, 10 de fevereiro de 2013

DEPOIMENTO PRESTADO PELO DESEMBARGADOR CARREIRA ALVIM, NO RIO DE JANEIRO, E QUE O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA NÃO LEU.



PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

(Notas Taquigráficas SAJ/CORTAQ)                     Audiência (16/4/2010)

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(continuação)

Eu vou parar aqui, porque isso é um problema de prova.



Na outra fita, onde aparece esse um milhão, ele diz algumas coisas. Ele diz que ela é menos problemática do que a primeira. Na primeira, ele detectou suspeita de simulação muito forte, de montagem da fita.



Aí, ele vem aqui:

(Lê)

"A descontinuidade comentada poderia estar associada a alguma falha momentânea do sistema, mas não é possível garantir isso. Assim, é mais provável, mas não inteiramente seguro que a descontinuidade da gravação 2 seja apenas uma falha local sem efeitos globais."

Depois diz: 

(Lê)

''Na verdade, pelo que se depreende dos quesitos, um dos questionamentos mais importantes quanto a essa gravação diz respeito ao que foi efetivamente dito pelas vozes de fundo.”

Aí vem:

(Lê)

"Quanto a esses, pode-se verificar o seguinte: restam apenas fragmentos esparsos audíveis, tipo ‘um milhão’, tipo 'Carreira Alvim', tipo ‘tá enrolando’. Sendo a maior parte da conversação de fundo ininteligível, algumas falas audíveis ficam totalmente descontextualizadas."

E por aí vai.

Então, essa foi exatamente a conversa do um milhão. Aí, ele aparece aqui. Sabe qual foi a frase que eles [a Polícia Federal] colocaram lá?      


(Lê)

“Um milhão vai pra Carreira Alvim."

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(continua na próxima semana)                                                          79   

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