Permita-me tratá-lo como Dudú, que foi
como o conheci quando cursava Direito na vetusta casa de Afonso Pena. Ingressei
na Faculdade em 1969, sendo portanto sua caloura. Sou irmã de Marly, que foi
casada com Paulo Schettino e ambos também foram seus calouros. Você foi
advogado da D. Efigênia, mãe do Schettino quando do falecimento do seu
marido. Tenho boas lembranças daquele tempo. Via em você estímulo para
lutar com as dificuldades que eu e minha irmã enfrentamos para poder vencer
porque você também sempre foi um lutador, com inteligência
privilegiada a ponto de atingir com louvor cargos importantes, além de
emérito professor de direito e conferencista de renome. Lembro-me da
última vez que estive com você quando participei no Rio de um Congresso
Internacional de Criminologia.
Como já me apresentei, agora vou
comentar sobre o seu calvário. Como todos, tomei conhecimento sobre o
assunto por meio da imprensa da maneira mais mórbida como você bem
descreve no seu livro “Operação Hurricane". Eulina sua colega de turma e minha amiga
comentou comigo sobre seu livro e me apressei em obtê-lo. Fiquei estarrecida
com o ocorrido principalmente porque sei que você sempre lutou contra
injustiças, especialmente quando estava na direção do DAJ com ações judiciais
em defesa dos menos favorecidos. Isto sempre foi uma constante em sua vida
profissional. Confesso que assustei quando ouvi através da televisão a
famigerada gravação porque, como você bem menciona em seu livro,
a sua voz é inconfundível. Foi de suma importância o lançamento do
livro, oportunidade em que você mostrou a todos nós os fatos como de fato
ocorreram com toda a verdade verdadeira. É necessário que você tenha forças
para lutar para que a verdade prevaleça e desmascarar os seus
algozes para que a justiça prevaleça. Tenho certeza que este dia chegará
e você será um vitorioso, com certeza, porque você merece.
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