quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

DEPOIMENTO PRESTADO PELO DESEMBARGADOR CARREIRA ALVIM, NO RIO DE JANEIRO, E QUE O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA NÃO LEU.



 
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO
(Notas Taquigráficas SAJ/CORTAQ)                      (Audiência, 16/4/2010)
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(continuação)

[...] segundos é muita conversa numa conversa. Então, de onde eles tiraram isso aqui? Da minha conversa com o JÚNIOR. Só que, na conversa com o JÚNIOR, eu falava: ''Não tem dinheiro para pagar a parte aérea e a parte terrestre". Eles pegaram parte quando eu falei: "Você paga em dinheiro.” E realmente quem pagou a diferença da passagem do PEÇANHA MARTINS foi esse dinheiro que o JÚNIOR tinha arrecadado.            

Então, essa foi a história do JÚNIOR em relação a esse assunto."

"Em relação a esse um milhão de reais, a Policia Federal grampeou alguns dos "bingueiros" que não sei quem, e, na hora uma pessoa não sei se namorada ou mulher Iigou para ele e ele atendeu ao telefone. No atender ao telefone, pessoas estavam conversando, que não se identificava de quem era a voz, porque a conversa era muito ruim, a perícia disse que não era possível  identificar, nem nada.               

DESEMBARGADOR FEDERAL ABEL GOMES (RELATOR): Vozes ao fundo.

DESEMBARGADOR FEDERAL JOSÉ EDUARDO CARREIRA ALVIM (REQUERIDO): Sim. E lá aparecia a palavra ''um milhão", que alguém falava, e aparecia CARREIRA, inclusive dizia: “CARREIRA está enrolando.” E, a partir daí, a Polícia Federal, deduziu e o Ministério Público acreditou que esse ''um milhão de reais eles teriam oferecido para CARREIRA e por isso que ele aparece aqui.  

(Lê)
"Os áudios captados revelam que CARREIRA pediu um, milhão de reais -- vide áudio.”

 Agora, o que acontece nisso aqui? Eu não vou ler, mas vejam só alguns trechos:

(Lê)
"A análise da gravação 1 ..."

Que é a minha conversa com o meu genro.

(Lê)

Aí, ele diz aqui:

(Lê)  
 "revelou a existência de duas descontinuidades no fluxo da gravação de dois segundos."              

Aí ele diz aqui:

(Lê)
"Que aparece arte em dinheiro."
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(continua na próxima semana)                                                              77

NOTA: Eu não fui vítima de uma “montagem” feita apenas pela Polícia Federal [ÉZIO VICENTE DA SILVA], mas, o que é pior, feita também pelo procurador-geral da República, na época [ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA] e, pior ainda, por um ministro do Supremo Tribunal Federal [CEZAR PELUSO], que convenceu toda a Corte a receber contra mim uma denúncia que não tem um mínimo de suporte na verdade, mas apenas na imaginação (fértil, por sinal) dos meus algozes.

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