sábado, 8 de dezembro de 2012

DEPOIMENTO PRESTADO PELO DESEMBARGADOR CARREIRA ALVIM, NO RIO DE JANEIRO, E QUE O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA NÃO LEU.


PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

(Notas Taquigráficas SAJ/CORTAQ)                       (Audiência, 16/4/2010)
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 (continuação)

"... desde então, revelam a natureza da relação entre o referido Magistrado integrante da quadrilha."

É venal! Eu não vou dizer aqui a palavra que eu deveria dizer para se referir a ele [ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA, ex-procurador-geral da República], porque seria um desrespeito a Vossa Excelência, Procuradora.
Mas, é isto que Vossas Excelências imaginaram que eu iria dizer que ele é, porque, para, fazer uma afirmação dessas, de uma pessoa que ele não conhece, em face dessas provas fajutas que estão aqui, a pessoa realmente, só pode, ser isso.

(Lê)

"CARREIRA ALVIM interpôs seu genro SILVÉRIO CABRAL ..."

Quer dizer, lá atrás foi SILVÉRIO quem me interpôs; depois foi REGUElRA quem me cooptou e, agora, fui eu que interpus SILVÉRIO. Veja que a denúncia não tem nem lógica.
Se eu fosse professor de processo penal, e esse feito não estivesse correndo em "segredo de justiça" -- porque está tudo aberto, isso já foi escarafunchado pela imprensa --, tinha que levar para os meus alunos essa denúncia  e se eles a receberiam. Receberiam não. Aluno da Faculdade Nacional de Direito não receberia não. Ia ser considerada, em face da prova, em relação a mim, em relação a REGUEIRA, em relação ao JÚNIOR, inepta apesar de ter sido elaborada pelo mais alto componente do Ministério Público Federal,  que era o seu Procurador-Geral [ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA).

(Lê)

"... no contato com os outros integrantes. da quadrilha para negociação de valores que seriam pagos pela liminar e consequente liberação das máquinas, relacionando-se várias vezes diretamente com o denunciado Jaime Garcia."               

Onde estão essas diversas vezes? O Jaime esteve no restaurante com o Castellar... Quer dizer, quais as diversas vezes que eu me relacionei? Por que eles não juntaram, nos autos, o grampo que acho [hoje tenho certeza] que eles fizeram no Restaurante Fratelli? Para sugerir que eu estava relacionado com Jaime Garcia, uma pessoa que eu mal conhecia.

(Lê)

"Por exigência sua, a parte que lhe cabia foi paga em dinheiro."

É aquela história: “a minha parte em dinheiro”.

(Lê)
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  (continua na próxima semana)                                                                        70

NOTA: 1. A frase “minha parte em dinheiro” foi montada pela Polícia Federal, conforme ficou comprovado na perícia realizada pelo professor Ricardo Molina, da UNICAMP. Mas, como costumo dizer, “quando o juiz quer, quer, e, quando não quer, não quer”, o ex-ministro CEZAR PELUSO, do STF, queria que eu tivesse realmente dito essa maldita frase (mas que eu não disse).  
              2. Depois que passei por esse maldito e montado Furacão, percebi que existe, realmente, uma “quadrilha” na Justiça -- a ministra Eliana Calmon, do STJ, afirmou, em alto e bom som, para todo o País ouvir, haver “bandidos de toga” --, mas da qual,  felizmente, não fazemos parte nem eu e nem o falecido desembargador Ricardo Regueira. 
                                                                                                                
                                                               

   

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