PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL
REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO
(Notas
Taquigráficas SAJ / CORTAQ) (Audiência,16.4.2010)
___________________________________________________________
(continuação)
Como
é que uma juíza manda que um assistente técnico acompanhe uma perícia e os
policiais lá do Instituto Nacional de Criminalística dizem que não podem
revelar para o assistente a metodologia que eles utilizavam?
Isso
para Vossa Excelência ver onde está o princípio da ampla defesa, e a quantas
anda nesse País.
O
Molina pegou e fez as considerações dele. O Ricardo Molina é um dos maiores
peritos desse País. Quer ver o que ele diz aqui? Não vou ler o laudo dele. Vou
ler alguma coisa.
Então,
nós temos gravação um e gravação ...
DESEMBARGADOR
FEDERAL ABEL GOMES (RELATOR): Até porque o laudo está nos autos, até para podermos abreviar .
DESEMBAGADOR
FEDERAL JOSÉ EDUARDO CARREIRA ALVIM (REQUERIDO): Aqui tem uma marca registrada,
Doutor ABEL, que é essa “minha parte em dinheiro”
DESEMBARGADOR
ABEL GOMES (RELATOR): Sim.
DESEMBARGADOR
FEDERAL JOSÉ EDUARDO CARREIRA ALVIM (REQUERIDO): E as duas coisas mais
importantes que ternos aqui é essa conversa do JÚNIOR e esse um milhão. São
essas duas coisas.
Não
vou ler a perícia. Vou ler só os trechos.
DESEMBARGADOR
FEDERAL ABEL GOMES (RELATOR): Perfeito.
DESEMBARGADOR
FEDERAL JOSÉ EDUARDO CARREIRA ALVIM
(REQUERIDO): Eu não vou lera perícia toda, mesmo porque não precisa.
DESEMBARGADOR
FEDERAL ABEL GOMES (RELATOR): Ok.
DESEMBARGADOR
FEDERAL JOSÉ EDUARDO CARREIRA ALVIM (REQUERIDO): Em primeiro lugar, quer ver
uma coisa? A denúncia diz: CARREIRA ALVIM -- isso a Globo mostrou: “Aquela ideia
sua; parte em dinheiro, tá?" Pode deixar. Está tudo na cabeça, não se
preocupe não, JÚNIOR. Essa frase não existe. De onde essa ideia surgiu?' A
perícia revelou que o que aconteceu lá foi o seguinte: conversa em andamento:
"Pode falar, Doutor. Tá me
ou?" "Tô." "Aqui, aquela ideia sua, a, ou, a, arte em
dinheiro, tá?" ''Não, Doutor. Pode deixar, já está tudo na cabeça aqui.
Pode deixar, não se preocupe." "Está bom, querido. Obrigado!
Tchau." "De nada. Até mais tarde."
Disso aqui, a Polícia Federal deduziu que eu tinha pedido minha parte em dinheiro. A Globo; inclusive, montou, porque a Globo passou assim: "quero minha parte em dinheiro, tá."
Disso aqui, a Polícia Federal deduziu que eu tinha pedido minha parte em dinheiro. A Globo; inclusive, montou, porque a Globo passou assim: "quero minha parte em dinheiro, tá."
O
que eles tinham feito? Eles tinham dito aqui e ele diz que o SILVÉRIO JÚNIOR
recebera um carro Mercedes-Benz - placa:
LDW 0847.
(continua na próxima semana)
_____________________________________________________________
Pág. 73
NOTA: Faço uma correção
nesse depoimento, quando eu disse que “a Polícia Federal deduziu que eu tinha pedido minha parte em dinheiro”, porque, na
verdade, foi a própria Polícia Federal (ÉZIO VICENTE DA SILVA) que montou essa frase
com recortes de palavras extraídas de conversas minhas, que não tinham nada a
ver, para fazer crer ao Ministério Público Federal (ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA),
que acreditou, e o STF (CEZAR PELUSO) que aceitou, que eu tinha pedido minha parte
em dinheiro. Portanto, ela não “deduziu” nada, porque ela própria “MONTOU A FARSA”, para fazer alguém acreditar.
Tudo
isso é produto de uma MONTAGEM que faz mal a todas as instituições nacionais, que
se envolveram para me impedir de chegar à Presidência do TRF-2 e me tirar da
magistratura (POLÍCIA FEDERAL, MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL E SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL). Por incrível que pareça, foi o que aconteceu. E isso é que será
revelado, se esse maldito processo chegar ao seu final.
O carro
Mercedes-Benz, placa LDW 0847, também
foi produto da imaginação da Polícia Federal, do Ministério Público e do
Supremo Tribunal Federal, porque ele nunca pertenceu ao SILVÉRIO, tendo sido
encontrado em poder da empresa que era a sua proprietária.
A Polícia
Federal e o Ministério Público têm tanta certeza de que a Justiça, com aquela
venda nos olhos, não enxerga um palmo à frente do próprio nariz, que não se
intimidam em fazer essas MONTAGENS, quando querem detonar alguém, ainda que
esse alguém seja um desembargador federal, com credibilidade nacional, pela
obra científica que produziu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário