domingo, 23 de setembro de 2012

ENTREVISTA AO "DIÁRIO DIGITAL" DE CAMPO GRANDE-MS

NO OLHO DO FURACÃO

Editora: Neiba Ota
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(continuação)


PERGUNTA: O senhor tem inimigos?

RESPOSTA: Eu era o candidato à presidência do Tribunal. Não me queriam lá porque nunca fiz o jogo do poder. Tinham interesse em eleger outro membro, mais afeito a este jogo. Se eu fosse candidato, ele não seria eleito. Então a forma que encontraram foi afastar o Carreira. Acontece que foi da forma mais perversa. Eles saíram com essa de que eu estava envolvido com o jogo, que meu genro servia de intermediário. Meu genro não mexia com jogo de bingo. Dei as decisões porque era minha função. Foi uma coisa muito perversa. Minha cruzada pelo País é por conta disso. O mesmo órgão que mandou me grampear fazia o papel de investigador, acusador e, agora, julgador [o STF].
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(continua na próxima semana)

NOTA: Na época dessa entrevista, o órgão julgador era o Supremo Tribunal Federal; mas, atualmente, o processo está em curso no Superior Tribunal de Justiça, ainda sem relator designado, desde que o ministro Teori Zavascki foi indicado para o STF. 

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