PERGUNTA: Por que o senhor foi preso e o
delegado da PF Ézio Vicente, que não sabe nada de processo civil, continua
na ativa?
RESPOSTA: Este delegado não agiu sozinho,
mas com a cumplicidade do Ministério Público Federal e de membros do próprio
TRF-2, porque o desembargador Castro Aguiar (hoje aposentado), que, no dia da
eleição, se candidatou à Presidência para disputar o cargo comigo à última
hora, havia dito à uma pessoa, que me repassou a afirmação, que eu, Carreira
Alvim, não poderia ser candidato porque seria
processado e preso pela Polícia Federal. Como poderia ele saber disso, se
não tivesse conhecimento de que a operação furacão estava em andamento? O
jornalista deveria procurar o ministro Cezar Peluso e o
ex-procurador-geral da República, aposentado, Antônio Fernando de Souza,
e lhes indagar como isso foi possível, se as investigações em que estavam
envolvidos estava em "segredo de justiça"? Eu não consigo entender
como as "montagens" feitas por um delegado federal, até então
desconhecido no País, possa se sobrepor sobre todo o passado na judicatura de
alguém, como eu, conhecido de Norte a Sul do País pelas minhas obras,
participação nas reformas do CPC e palestrante em todos os níves, inclusive
para ministros das mais altas Cortes de Justiça do País, sem que houvesse uma
preocupação em saber se o que afirmava esse "delegado" tinha
realmente acontecido. Afinal, onde se encontra ele, que, por ter provocado o
maldito furacão "teria acabado com a corrupção no País". Não seria o
caso de procurar saber onde está, e fazer-lhe algumas perguntas a esse respeito?
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