segunda-feira, 19 de março de 2012

A PERGUNTA QUE NÃO PODE CALAR: QUEM REALMENTE DEU DECISÕES PARA O FUNCIONAMENTO DE BINGOS NO TRF-2?

     Tendo o procurador-geral da República, ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA, dito na denúncia oferecida contra mim e o desembargador federal Ricardo Regueira, que se formou no Tribunal Regional Federal da 2ª Região uma "quadrilha" para viabilizar o funcionamento do jogo de bingo no Rio de Janeiro, e, não tendo nem eu e nem o Ricardo Regueira, proferido uma decisão sequer sobre "autorização" para funcionamento de bingos, porque o que eu fiz foi conceder três liminares para liberar "máquinas caça-níqueis", apreendidas na marra pela Polícia Federal, onde está o fundamento dessa maldita denúncia, se TODOS OS DESEMBARGADORES QUE DERAM AUTORIZAÇÃO PARA O FUNCIONAMENTO DE JOGOS DE BINGO NO RIO DE JANEIRO CONTINUAM LÁ NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO?
     Por que o Ministério Público e o Ministro Cezar Peluso do STF não têm interesse em apurar, realmente, quem proferiu decisões sobre o jogo de bingo no Rio de Janeiro, conforme denuncio no meu livro "Operação Hurricane: Um juiz no olho do furacão", no capítulo "Decisões sobre o funcionamento de bingos no Tribunal"?
     A justiça federal de primeira instância, no processo penal que lá teve curso, continuou batendo nessa mesma tecla, de que teria havido "venda e compra de decisões sobre bingos", antes mesmo que o STF decida se realmente ocorreram os fatos (e, na verdade, não ocorreram) que embasam tanto a denúncia na superior quanto na inferior instância. As "suposições" continuam pairando sobre a "verdade", porque a Justiça, com essa maldita venda nos olhos não consegue enxergar a realidade, para o que seria bastante uma leitura atenta dos autos do inquérito (mas que ela não quer ler).
     Conforme pesquisa que realizei no site do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, são os seguintes os desembargadores que proferiram decisões sobre jogos de bingo, e com base nas quais mandei que as máquinas de caça-níqueis fossem restituídas: Valmir Peçanha, Sergio Schwaitzer, Frederico Gueiros, André Fontes, Guilherme Calmon, Poul Erik, Raldênio Bonifácio, Benedito Gonçalves, Fernando Marques, Reis Friede, Liliane Roriz, Julieta Lunz, Alberto Nogueira e Vera Lúcia Lima (confiram os processos em que essas decisões foram prolatadas no livro do Furacão).

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