domingo, 8 de janeiro de 2012

O PROBLEMA NÃO É A QUEBRA DE SIGILO DAS CONTAS DE JUÍZES PELA CORREGEDORIA DO CNJ, MAS A PERVERSA PERSEGUIÇÃO CONTRA UM JUIZ.

Lendo, no curso desta semana, as diversas manifestações das Associações de Magistrados (AJUFE, AMB, ANAMATRA) sobre a quebra de sigilo bancário de juízes, gostaria de alertar a Suas Excelências, que o problema não é esse, porque eu tive quebrados todas as minhas contas bancárias devassadas; e, apesar de nada ter sido encontrado nelas, nem nas da minha família, e, muito menos, o maldito UM MILHÃO DE REAIS que a Polícia Federal sugeriu que eu teria recebido, o ex-procurador-Gera da República endossou, e o Ministro Cezar Peluso, do STF, encampou, acabei aposentado compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça e processado pelo STF, onde o processo se encontra paralisado há quase cinco anos (fará em abril).
Se a honestidade do juiz é espelhada nas suas contas bancárias, nenhum juiz neste País, é mais ético do que CARREIRA ALVIM, pois, não só a Justiça, através da PF, MPF e STF devassaram minhas contas, como também a Receita Federal fez nela uma devassa, para encontrar dinheiro suspeito, mas NADA, FELIZMENTE, FOI ENCONTRADO.
Então, porque estou sendo processado? Onde foi parar o dinheiro da corrupção, que alguém teria pago pelas três decisões que proferi, conforme consta da denúncia contra mim oferecida pelo ex-procurador-geral da República ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA? Cadê a prova da materialidade do crime, uma das condições para que alguém seja condenado?
A consequência que sofri dessa devassagem precipitada é que minha conta bancárias no Banco do Brasil, onde tenho dinheiro dos meus vencimentos do TRF-2 retidos, e onde recebo vencimentos da UFRJ, está bloqueada (não posso emitir cheques), e, apesar de todos os meus pedidos feitos ao relator, não consegui até agora liberá-la.
Será que as Associações de juízes poderiam ajudar um juiz? 
COM A PALAVRA AS ASSOCIAÇÕES DE MAGISTRADOS, A POLÍCIA FEDERAL, O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL E O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 
QUID JURIS?

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