domingo, 27 de novembro de 2011

"ONDE FALTA A MEMÓRIA, A IMAGINAÇÃO PREENCHE": FOI O QUE NÃO FALTOU À POLÍCIA FEDERAL NA OPERAÇÃO FURACÃO.

"O meu próprio hobby é escrever, e a minha distração jogar vôlei de praia nos finais de semana, distração que me impôs pesados ônus pelo furacão, pois a Polícia Federal escreveu no seu "relatório" que eu  costumava passear na praia com alguns dos meus comparsas para tratar de assunto de propinas, o que é uma das mais deslavadas mentiras que poderia o delegado supor.
Quando li isso me lembrei da advertência de Ariano Suassuna:
 “Onde falta a memória, a imaginação preenche”.
Se eu pretendesse me encontrar com quem a Polícia Federal e o Ministério Público supõem que eu tenha encontrado, o último lugar que eu escolheria para isso seria uma praia, que sabia ser pública, pois teria recebido essa pessoa no meu apartamento onde nenhum policial federal teria acesso. Só quem não tem um mínimo de massa cinzenta na cabeça não entende isso. "

Trecho do Capítulo"Lembranças do cárcere", que analiso com mais detalhes, no livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO, encontrável em www.bondfaro.com.br )

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