"Quando meu irmão José Bonifácio, em visita que me fez na carceragem da Polícia Federal em Brasília, me disse que tinha me ouvido falar a “minha parte em dinheiro”, e que a voz era, realmente, minha, comecei a suspeitar de que havia sido vítima de uma ardilosa trama da parte mal-sã da Polícia Federal, porquanto tal conversa jamais tinha existido.
E não deu outra coisa, pois, chegando ao Rio de Janeiro, depois que saí da carceragem, tive a comprovação da montagem feita pelos grampeadores, aceita pelo chefe do Ministério Público, que a repassou ao ministro relator, no Supremo Tribunal Federal, com base na qual este decretou a minha prisão temporária e as buscas e apreensões no meu gabinete, no IPEJ e na minha residência."
(Trecho do livro "OPERAÇÃO HURRICANE: Um juiz no olho do furacão" (Geração Editorial), encontrável em www.bondfaro.com.br).
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