domingo, 7 de agosto de 2011

QUANDO O RELATOR "NÃO QUER" SABER DA VERDADE, PREFERINDO "SUPOR" O QUE ACONTECEU

"Se o ministro Gilson Dipp, na qualidade de relator do processo, tivesse querido saber mesmo da verdade, era muito simples, pois bastaria que ele tivesse convocado para depor o advogado Castellar Guimarães e lhe tomado o seu depoimento, quando poderia ter lhe perguntado a razão de ter convidado aquelas pessoas para almoçar no almoço para o qual me havia convidado sem me esclarecer previamente de quem se tratava. Ele poderia até ter-lhe perguntado por que ele não me dissera que era advogado de bingueiros e que estes bingueiros também eram seus convidados para almoçar. Quem teria que explicar isso era o advogado Castellar Guimarães e não eu; e eu só não arrolei esse advogado como testemunha, porque, para mim isso é uma mentira tão grande que não seria acreditada por um ministro de um tribunal superior, e muito menos por um Conselho integrado por pessoas do mais elevado discernimento.
Eu só não arrolei como testemunha o advogado Castelar Guimarães, porque considerei esse almoço tão irrelevante no contexto das inverdades que tinham sido assacadas contra mim, que não pensei que justo sobre ele e por causa dele viria o Conselho Nacional de Justiça, com voto do ministro Gilson Dipp, a decretar a minha aposentadoria compulsória." (Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: Um juiz no olho do furacão (Geração Editorial), à venda pela internet).

OBS: Até hoje, fico pensando o que leva um mininstro de Tribunal Superior, e todo um Conselho Nacional de Justiça, a ter medo da verdade, para se apoiar em suposições inverídicas contra um magistrado.

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