quinta-feira, 21 de julho de 2011

"OPERAÇÃO HURRICANE DEVERIA SER DE LEITURA OBRIGATÓRIA NAS ACADEMIAS DE POLÍCIA E NOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS E MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO"


Comprei e li, com entusiasmo, a obra OPERAÇÃO HURRICANE - Um Juiz no Olho do Furacão, que leva o timbre da editora GERAÇÃO EDITORIAL.
Serve o presente para parabenizar pelo trabalho.
Além disso, como não encontrei no livro referência ao e-mail do autor (Prof. Carreira Alvim), a quem nunca conheci pessoalmente (diga-se de passagem), pediria a gentileza de que fizessem chegar a ele o texto que publiquei em meu blog: blogdoandregurgel.blogspot.com:

OPERAÇÃO HURRICANE
Uma prova de frouxidão das instituições. Uma prova de que o laço que enfeita a República pode ser desfeito pelo desmando e ignorância de autoridades. Uma prova do perigo real que se vive em um país como o Brasil em que o desenvolvimento e amadurecimento dos Poderes é putativo e delirante. É assim o livro que li recentemente intitulado OPERAÇÃO HURRICANE – Um Juiz no Olho do Furacão, editado e publicado pela Editora Geração Editoral, escrito de próprio punho por um ex-Desembargador Federal do Tribunal Federal da 2ª Região, processualista de "primeira linha" e que foi vitimado por um processo de julgamento público, com tintas marcadamente inquisitoriais, que invejaria à Joseph K.
O livro deveria ser leitura obrigatória nas faculdades de Direito. Deveria ser leitura obrigatória nas academias de Polícia e nos cursos de formação de Magistrados e membros do Ministério Público (embora esses, em grande parte, tenham se convencido de que nada mais há a aprender).
Há na obra uma referência didática precisa de tudo o que NÃO se deve fazer na condução de um inquérito, na diligência de interceptação telefônica, no cumprimento de um mandado de busca e apreensão, na realização da prisão cautelar (e, em especial da prisão preventiva), no tratamento dispensado aos presos provisórios, no oferecimento da denúncia e no trato do processo penal propriamente dito.
Quem milita na atividade diuturna da advocacia (e já hoje afirmo com a certeza da minha pouca experiência, a escrita seria melhor se fosse “quem sofre com a atividade da advocacia”), sabe bem que a narrativa não se afasta do mundo real. Para aquele que vive realmente o Direito nada há no texto que sugira ficção.
Ainda que exista alguém que lance dúvidas sobre os fatos e relatos constantes do livro, a leitura é justificada em deferência à valores elementares como o “contraditório” e a “presunção de não culpabilidade”.
Fica aqui a mais honesta sugestão de leitura que posso fazer: a obra é imperdível!

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