sábado, 9 de julho de 2011

O QUE AS ASSOCIAÇÕES DE MAGISTRADOS NÃO FAZEM, UM ADVOGADO QUER FAZER

"Senhor Desembargador, em um primeiro momento gostaria de agradecer pelo livro e pela dedicatória.
Sou amigo do Wilson da livraria, sendo hoje advogado depois de me aposentar na polícia, aposentadoria esta, motivada pela discordância da pratica de atrocidades que nunca gostei. Li seu livro e fiquei perplexo com sua narrativa de um verdadeiro calvário sofrido e que se sofre até hoje. cho que suas prerrogativas nunca deveriam ser esquecidas por quem deve velar pelas garantias inerentes a função exercida por V. Exª com toda a magnitude.
Como advogado militante defendo alguns casos emblemáticos, sou advogado de (...) e outros. Estudarei um pedido de explicações a OAB-RJ para fazer valer as garantias dos Magistrados.   Gostaria de lhe mandar a narrativa abaixo que uso em minhas petições de  Habeas Corpus.
        
“Quando um Galileu é coagido por um inquisidor mais poderoso, embora mais ignorante, o seu gênio cientifico é arbitrariamente nivelado ao obscurantismo de seus senhores. Só libertando das peias da autoridade é que sua superioridade de observador e pensador pode ser exercida. Em nossos tempos há governos que garantem a cultura oficial pelo exílio, as proscrições, o machado, os pelotões de fuzilamento, o óleo de rícino, e o aprisionamento em campos de concentração: estão usando de força arbitrária para reduzir estudiosos e artistas, enfim, a população inteira, ao nível cultural dos políticos dominantes. A opinião de homens sem qualificações passa a ser, artificialmente, pela mera intervenção arbitrária da policia predominante sobre a opinião de homens que são especialmente dotados e trabalham para se qualificar”.(Walter Lippman)
Um abraço de seu admirador.

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