Como a
perícia levada a efeito pelo Instituto
Nacional de Criminalística da Polícia Federal em Brasília, através de laudo
técnico foi acompanhada pelo Professor Ricardo Molina, na qualidade de
assistente técnico da defesa do meu genro, fez ele os necessários comentários
ao referido laudo, sendo importante ressaltar algumas passagens das suas observações,
que demonstram a imprestabilidade do exame técnico levado a efeito nas gravações
das conversas que interessavam ao processo.
Diz o assistente técnico
que, para alguns quesitos, embora tenham sido os mesmos elaborados de forma a
delimitar claramente o aspecto técnico em foco, não há resposta satisfatória
ou, pelo menos, direta, como acontece com o quesito a seguir.
Foi pedido pela defesa aos
peritos oficiais para analisar, espectralmente, todos os intervalos de silêncio
entre falas subsequentes; e responder se gravação, nesses trechos de silêncio,
apresentava alguma informação espectral de fundo que pudesse ser empregada para
garantir a continuidade da gravação?
Como resposta, os peritos
remetem a sua resposta a um outro item do laudo.
Nesse particular, registra o
assistente pericial professor Ricardo Molina que o quesito, tal como formulado,
comportaria uma simples resposta afirmativa ou negativa, não havendo qualquer
necessidade de remeter à longa discussão do item remetido.
(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA e também em www.saraiva.com.br, www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br e nas demais livrarias do País.
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