(continuação0
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Não tenho dúvida
de que o desembargador Ricardo Regueira foi a primeira vítima do maldito
furacão, porque, a partir daí, ele perdeu toda a vontade de viver, apesar da
minha advertência de que não podia morrer prematuramente, para dar esse prazer
aos seus algozes.
Se existir
Paraíso, tenho a certeza de lá estará o desembargador Ricardo Regueira, embora
não sejam muitas as almas com as quais ele conviveu que terão a oportunidade de
encontrá-lo lá, porque se existe um local mais adequado para quem comete tantas
injustiças, como os juízes, este lugar jamais será o paraíso; creio até que
será o oposto dele.
Depois da morte
do desembargador Ricardo Regueira, eu espero continuar tendo forças para
continuar lutando, porque a minha morte seria para a Justiça um grande
lenitivo, com o arquivamento também do meu processo; pois, não são consistentes
as provas contra mim, fruto apenas da imaginação da parte malsã da Polícia
Federal.
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