domingo, 17 de março de 2013

POLÍCIA FEDERAL BATE DE FRENTE COM O MINISTÉRIO PÚBLICO.

A Asssociação Nacional dos Delegados de Polícia Federal contestou ontem a afirmação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de que se o Ministério Público Federal não tivesse feito investigações a ação penal do mensalão não teria acontecido. A entidade argumenta que a manifestação é "desrespeitosa com os policiais federais, ministros do Supremo Tribunal federal, jornalistas e a opinião pública", pois ignora a contribuição de cada um para o desfecho do julgamento. A associação afirma que "não se conhece trabalho do Ministério Público sem uma prévia e robusta investigação policial". Para a ADPF, preocupa "a tentativa de convencimento" de que o Ministério Público estaria acima do bem e do mal. "Instituições são feitas de pessoas e os seres humanos são falhos", diz a nota da entidade, ressaltando que o comando do Ministério Público é indicado pelo Poder Executivo.
A ADPF afirma ainda que o MPF não mostra "à sociedade sua capacidade de cortar na própria carne na punição dos desvios de conduta de seus próprios membros".
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NOTA: Na Operação Furacão, a prévia investigação feita pela Polícia Federal foi tão robusta, que ela não se limitou a degravar as minhas conversas, em virtude de grampos que o ex-ministro do STF, CEZAR PELUSO mandou colocar no meu Gabinete na Vice-Presidência do TRF-2, cuidando de fazer "montagens" de frases que não existiram, recortando e colando palavras para me comprometer. Foi assim que montou a frase "...arte em dinheiro tá?", montagem comprovada em perícia feita pelo professor RICARDO MOLINA da UNICAMP.
E o Ministério Público Federal colaborou para que tudo isso acontecesse. 
Conto essa história no meu livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial).

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