domingo, 15 de janeiro de 2012

CONTRA-INTELIGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA DUVIDOSA

"Ficava a imaginar a razão pela qual a Contra-Inteligência da Polícia Federal, em quem se supõe um mínimo de bom senso e responsabilidade seria capaz de montar uma conversa para me incriminar, sabendo que essa maquinação poderia ser desmontada por uma perícia técnica; a não ser que tivesse o único propósito de desmoralizar, para que eu não chegasse à presidência do Tribunal; mesmo que mais tarde pudesse ser desmentida.
Numa determinada passagem do seu relatório, a Polícia Federal diz que eu sabia que estava grampeado, mas que não contava com a sua Contra-Inteligência, que acompanhava meus passos e me fotografava aonde quer que eu fosse, e que foi assim que eu teria sido 'apanhado'".

(Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO, encontrável em www.bondfaro.com.br)

NOTA - Na verdade, eu não contava é que a Polícia Federal, sob o comando do Delegado Ézio Vicente da Silva, seria capaz de armar uma frase com palavras ditas por mim, para fazer supor a existência de corrupção; que o Ministério Público Federal, por seu chefe supremo ex-procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, estava ávido por me afastar da disputa do TRF-2, para não me ver na presidência; e que o Ministro Cezar Peluso, então vice-presidente do STF, que inclusive havia participado comigo de um congresso em Buenos Aires, confiaria nas "imundices" forjadas contra mim, sem se dar ao trabalho de fazer uma leitura atenta de toda essa montagem. 
Eu pensava que as nossas instituições fossem sérias e confiáveis, embora o des. federal Ricardo Regueira, me houvesse advertido de que não eram. E que só vim a saber que realmente não são, quando fui vítima das três, acusado de ter feito o que na realidade nunca fiz." Basta ler o livro "Operação Hurricane: Um juiz no olho do furacão".

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