domingo, 4 de dezembro de 2011

QUER SABER POR QUE A JUSTIÇA ERRA? É SÓ LER.

       Em face da reportagem, exibida hoje (4/12) pelo FANTASTICO, sobre erros judiciários, mostrando três seres humanos (Oswaldo Marcelino, no Paraná; Wagno Lúcio da Silva, em Minas; e Marcos Mariano da Silva, em Pernanbuco), que foram condenados e cumpriram pena sem terem cometido crime algum, isso é muito fácil de entender.
           A Justiça não se preocupa muito com os FATOS, mas com a VERSÃO DOS FATOS, pois foi isso que aconteceu comigo, em que os FATOS -- minhas decisões sobre as máquinas caça-níqueis; minhas conversas com meu genro; o almoço no restaurante Fratelli --  realmente aconteceram, mas a VERSÃO DOS FATOS -- que vendi decisões; que pedi ao meu genro minha parte em dinheiro; e que o almoço era para negociar decisões judiciais -- são todas mentirosas, fruto da imaginação da Polícia Federal que, através do delegado federal, ÉZIO VICENTE DA SILVA, fez as "armações"; do então procurador-geral da República, ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA, que "montou" a denúncia com base nessas "armações", inclusive fazendo ele próprio montagens de conversas minhas com meu assessor, na Vice-Presidência do TRF-2, colocando, numa conversa que tive com meu assessor Bruno, como se fosse um HNI (Homem Não Identificado), para fazer supor que eu conversava com advogado de bingo; e do ministro CEZAR PELUSO, do Supremo Tribunal Federal, que, sem se inteirar realmente da VERSÃO DOS FATOS e o que estava por detrás dela -- que era  impedir que eu fosse eleito presidente do TRF-2 -- mandou grampear meu Gabinete do Tribunal, indo, em seguida, participar de um evento que coordenei em Buenos Aires, onde discutimos o tempo todo sobre A CORRUPÇÃO, e, sem fazer (ou mandar fazer) um exame apurado da prova "montada" que lhe chegou às mãos através da denúncia, não só a aceitou, como CONVENCEU TODOS OS DEMAIS INTEGRANTES DO STF A FAZER O MESMO. E, NA VERDADE, EU NÃO FIZ NADA DO QUE DIZEM QUE FIZ ("Onde falta a razão, a imaginação preenche": Ariano Suassuna).
           As suposições contra o desembargador Ricardo Regueira, que inclusive o levaram à morte física, despois de ter provocado a sua morte moral, são mais absurdas ainda, porque ele não só não concedeu uma decisão sequer sobre máquinas de bingo, como jamais esteve no meu Gabinete para tratar desse assunto, como supos a Polícia Federal; e morreu sem ver declarada a sua inocência, porque o STF arquivou a ação penal contra ele.

          MORAL DA HISTÓRIA - Se contra mim, que era um desembargador federal, e Vice-Presidente do TRF-2, um dos mais importantes tribunais federais deste País, e com uma das maiores obras científicas do País sobre o Direito Processual Civil (mais de cinquenta e dois livros publicados), conhecido de praticamente todos os ministros dos tribunais superiores, inclusive do STF, a maioria dos quais chegou a conviver comigo em eventos jurídicos, aqui e no exterior, uniram-se as três instituições que deveriam ser o meu "porto seguro" (POLÍCIA FEDERAL, MINISTÉRIO PÚBLICO E O STF), para me afastar do meu cargo, com base em meras suposições, o que acontece com os desconhecidos (Joões da Silva), como aconteceu com aquela vítima, revelada pelo FANTÁSTICO, não me causa nenhuma estranheza.O fato de Ricardo Regueira ser igualmente um desembargador federal não impediu de ser algemado, preso e recolhido a uma cela comu, em total desrespeito às suas prerrogativas constitucionais, pelas quais deveria zelar o ministro Cezar Peluso.
           Estes erros, que campeiam nas instituições nacionais, especialmente na Justiça, por conta das irresponsabilidades, não foram os primeiros e nem serão os últimos; sendo que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, ao reverter a decisão absolutória dos irmãos Naves, pelo Tribunal do Júri de Araguari, nas duas oportunidades em que foram julgados, vindo a condenando-os a vinte e cinco anos de reclusão (depois reduzida para dezesseis), inscreveu Minas Gerais nos anais jurídicos do Mundo inteiro, como o mais clamoroso e revoltante erro judiciário da História da Justiça. E parece que Minas não aprende.
                 TORÇA PARA QUE VOCÊ, LEITOR, NÃO SEJA UMA DESSAS VÍTIMAS DA JUSTIÇA, PARA O QUE NÃO PRECISA SER CULPADO.

         O QUE É PIOR - Fui algemado, preso e recolhido a uma cela comum na carceragem da Polícia Federal, em Brasília, sem o menor respeito às prerrogativas da magistratura, que a Constituição assegura, e o ministro Cezar Peluso deveria fazer respeitar, tudo com base em conversas telefônicas tidas com meu genro, que o perito professor RICARDO MOLINA comprovou terem sido MANIPULADAS pela Polícia Federal, conversas "sem pé nem cabeça", fora de contexto, porque as frases não se ligam, e sem que tivessem sido encontrados na minha residência ou na do meu genro quaisquer valores que a Polícia Federal dissera que eu teria recebido pelas decisões que proferi, porque na verdade tudo NÃO PASSOU DE UMA GRANDE ARMAÇÃO. Até o Marcos Valério, que não era juiz, preso na recente recente operação "Terra do Nunca", foi recolhido a uma prisão especial na Bahía, por determinação de um juiz de direito.

        SE A POLÍCIA FEDERAL, O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL OU O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (MINISTRO CEZAR PELUSO) ENCONTRAREM O VALOR, QUE DIZEM QUE RECEBI PARA DAR DECISÕES, NAS MINHAS CONTAS BANCÁRIAS OU EM APLICAÇÃO FINANCEIRA, NÃO MOVEREI UM DEDO NA MINHA DEFESA, DEIXANDO QUE ME CONDENEM POR ESSE FATO.

        TALVEZ A JUSTIÇA SEJA O QUE É PORQUE NÃO ENXERGA, POR CONTA DAQUELA MALDITA VENDA QUE TRÁS NOS OLHOS, MAS QUE ESPERO QUE ELA  A  TIRE, PARA OLHAR NO FUNDO DOS MEUS, E VER A TERRIVEL INJUSTIÇA QUE FEZ COMIGO.

Um comentário:

  1. AGENTES FEDERAIS DENUNCIAM O CORREGEDOR DA SR/MS POR USO IRREGULAR DE VIATURAS
    Agentes Federais da Superintendência Regional do DPF em Mato Grosso do Sul, denunciaram ao Senhor Superintendente local, o uso de Viaturas Oficiais para fins particulares em finais de semana, de um dia para outro e em horários de almoço por parte do Senhor Corregedor Regional. Representações a respeito foram encaminhadas ao MPF para apurar o desvio praticado pela autoridade em questão.

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