"Reconheço que, quando as decisões judiciais encontram eco na opinião pública, o sentimento de justiça é mais confortável; mas a Justiça não é uma instituição que deva funcionar embalada pela opinião pública; mesmo porque, como se sabe, o nazismo, na Alemanha, e o fascismo, na Itália, que marcaram para sempre a humanidade, não teriam sido possíveis se não contassem com o apoio da chamada “opinião pública”.
Depois do que aconteceu comigo, e tendo eu consciência do que fiz e do que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal supõem que eu tenha feito, preocupa-me a independência de alguns juízes que fazem com que ainda haja justiça neste país, vítimas em potencial das maquinações institucionais, que, em vez de combatidas e punidas, são muitas vezes estimuladas pela própria Justiça."
(Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO", encontrável em www.bondfaro.com.br).
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