(cotinuação)
"Consegui, então, ligar para o advogado Sergio Bermudes, contando-lhe o que estava acontecendo – o que, aliás, já era do seu conhecimento –, tendo-me dito ele que nada entendia de Direito penal, e que iria contatar um criminalista e especialista no assunto, para que entrasse em contato com a minha família.
Sem poder certificar-me da autenticidade daquela cópia xerografada, com uma assinatura que “indicava” ser do ministro Cezar Peluso, não tive alternativa senão em consentir que a Polícia Federal, comandada pelo delegado de Santa Catarina, revirasse a minha residência pelo avesso, dando início à busca e apreensão.
Depois da minha soltura, e de novo no Rio de Janeiro, recebi um e-mail de uma ex-aluna minha, que morava em Blumenau, dizendo-me que tinha tomado conhecimento de que um delegado da Polícia Federal de Santa Catarina tinha sido deslocado para o Rio de Janeiro para prender bingueiros, mas que naquele próprio estado o jogo de bingo e caça-níqueis corria solto."
Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável em www.saraiva.com.br e em www.bondfaro.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário