O
ministro Marco Aurélio, do STF, alerta que, em termos de credibilidade, o tribunal
está “à beira do precipício” e diz que “a sociedade ficará decepcionada se a
Corte aceitar os embargos infringentes e reabrir o julgamento”.
Três
observações de quem acompanha o funcionamento da Corte:
1ª)
O STF já caiu nesse “precipício” desde que condenou Olga Benário, então grávida
de um brasileiro, a morrer no campo de concentração na Alemanha;
2ª)
Continuou lá quando entendeu que não cabia indenização por morte de filho
menor, porque quem perdia o filho deixava de ter despesas com ele (portanto, a
seu ver, absurdamente tinha um lucro).
3ª)
Por fim, se o STF devesse julgar de acordo com a sociedade, então deveriam seus
ministros ser eleitos por ela e não escolhidos pelo Poder Executivo, com a
aprovação do Legislativo, e se se fossem eleitos, nenhum deles estaria lá (com
certeza).
4ª
) Se a justiça (os ministros do STF) teme os seus próprios julgamentos, o que
deveremos pensar nós os seus jurisdicionados?
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