"Se as
megaoperações da Polícia Federal, sustentadas pelo Ministério Público, e
autorizadas pela Justiça, atingissem apenas os diretamente nela envolvidos, os
estragos que provocam seriam menores, porque poupariam as pessoas que acabam
sofrendo, desnecessariamente, em especial a família e os verdadeiros amigos.
O sofrimento da
família, especialmente a mulher e os filhos, é inevitável, pois, apesar de
estarem fora do raio de alcance da truculência policial, sofrem os seus
efeitos, especialmente pela falta de notícias, imaginando o que poderia estar
ocorrendo com o seu marido e pai.
Os irmãos do
preso sofrem não só porque conhecem o irmão que têm, mas, também, porque
carregam o mesmo nome de família, que de admirado passa a ser um estigma
plantado pela Polícia Federal, e cultivado pelo Ministério Público com o apoio
da Justiça.
Fico supondo o
tamanho do constrangimento sofrido por meus irmãos e sobrinhos, que assinam
“Carreira Alvim”, na angústia de explicar a verdade, inteiramente diversa
daquela divulgada pela mídia, sensacionalista e irresponsável, cuja única ética
que conhece são os índices de audiência medidos pelo Ibope."
(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA e em www.saraiva.com.br, www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br e nas livrarias de todo o País.
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